Kaelen me conduziu da pequena sala de conferências até seu escritório, sua mão pairando na parte baixa das minhas costas sem realmente me tocar. Os corredores estavam misericordiosamente vazios—todos deviam estar em aula ou jantando. Meu coração batia tão alto que eu tinha certeza que ele podia ouvi-lo.
Silas seguia atrás de nós, sua presença estranhamente reconfortante na atmosfera carregada. Quando chegamos à porta do escritório de Kaelen, ele a destrancou com um aceno de mão, as fechaduras mágicas se abrindo com cliques suaves.
"Entre," ele disse, sua voz baixa e controlada.
Nós três entramos, e Kaelen fechou a porta firmemente atrás de nós. Seu escritório parecia o mesmo de sempre—mesa imponente, parede de livros, aquela cadeira de couro onde ele me interrogou no que parecia uma vida atrás.
Silas pigarreou. "Eu provavelmente deveria ir."