"Não vou deixá-los," insisti, com os braços cruzados sobre o peito apesar da dor que irradiava das minhas costas. A equipe médica trocou olhares, claramente frustrada com minha teimosia.
"Srta. Thorne, você precisa de tratamento," disse a enfermeira-chefe com firmeza.
Balancei a cabeça. "Tratem eles primeiro. Estou bem."
Não era totalmente verdade. Minhas costas latejavam onde eu tinha sido arremessada contra o carro, e o cansaço pesava sobre mim como um fardo físico. Mas comparados aos de Jaxon e Kaelen, meus ferimentos não eram nada.
Os olhos de Jaxon encontraram os meus da sua cama de hospital, uma mistura de dor e exasperação em seu olhar. "Apenas deixe que examinem você, Haz," ele disse, sua voz ainda fraca. "Não vamos a lugar nenhum."
Hesitei, dividida entre minha necessidade de protegê-los e a praticidade de me deixar tratar. Antes que eu pudesse decidir, uma enfermeira—Nora, de acordo com seu crachá—aproximou-se da cama de Kaelen.