Congelei, minha mão ainda entre minhas coxas, pega no ato. Kaelen estava lá, gotas de água escorrendo pelo peito, olhos escurecidos de desejo. O olhar faminto em seu rosto fez minha respiração parar.
"Não pare por minha causa," ele disse, encostando-se no batente da porta. "Estou apreciando a vista."
Eu deveria ter me sentido envergonhada, mas em vez disso, um surto selvagem de confiança percorreu meu corpo. Ele me manteve à distância por tempo demais. Agora eu o faria pagar.
"Então venha apreciar de perto." Deixei a toalha cair aberta, revelando meu corpo nu.
Os olhos de Kaelen brilharam naquele azul intenso, suas narinas dilatando ao sentir o cheiro da minha excitação. Ele deu um passo à frente, depois outro, como um predador perseguindo sua presa.
"Você tem alguma ideia," ele disse, com a voz ficando mais baixa, "de quantas vezes sonhei em encontrá-la assim?"
Mordi meu lábio, deixando meus dedos circularem lentamente. "Mostre-me."