Meu coração martelava contra minhas costelas enquanto Kaelen me guiava até a cama em nosso novo esconderijo—uma pequena cabana nos arredores da cidade que ele de alguma forma havia conseguido em questão de horas. A simplicidade do espaço—paredes de madeira, móveis mínimos, uma lareira de pedra—parecia estranhamente reconfortante comparada aos quartos de hotel estéreis.
"Sente-se," Kaelen instruiu, sua voz gentil mas firme. "Você precisa estar confortável."
Eu me sentei na beira do colchão, ansiedade e esperança lutando dentro de mim. "E se não funcionar desta vez?"
"Vai funcionar." Ele puxou uma cadeira para perto da cama, próximo o suficiente para que eu pudesse sentir seu cheiro familiar—pinho e algo distintamente dele. "Ontem foi apenas o começo. A conexão existe; agora vamos fortalecê-la."
Willow pairava na porta. "Devo me fazer escassa?"
Assenti agradecida. "Talvez por um tempinho? Preciso me concentrar."