Estacionei o SUV na ampla área de estacionamento perto do círculo de pedras, desligando o motor com um movimento do pulso. Ao meu lado, Seraphina estava rígida, suas mãos delicadas apertadas no colo, os nós dos dedos quase brancos.
"Você vai quebrar seus dedos se continuar assim," disse, estendendo a mão para cobrir as dela com a minha.
Ela pulou ao meu toque, olhos âmbar arregalados e ansiosos. "Estou bem."
"Você é muitas coisas, pequena humana, mas 'bem' não é uma delas agora." Levei suas mãos aos meus lábios, beijando seus nós dos dedos suavemente. "Seu coração está batendo tão forte que posso ouvi-lo daqui."
Seraphina engoliu visivelmente. "Estou prestes a ficar nua na frente de toda a sua alcateia. Perdoe-me se estou um pouco tensa."
Lutei contra um sorriso. Seu pudor era encantador, embora desnecessário. "Não a alcateia inteira. Apenas aqueles que participam do ritual."
"Ah, bem, isso torna tudo muito melhor," ela murmurou, com sarcasmo pingando em cada palavra.