A tensão na sala era sufocante enquanto Kaelen me encarava, seus olhos verdes ardendo com aquela combinação única de raiva e desejo que só ele conseguia dominar. Recusei-me a me acovardar, apesar do meu coração martelando contra minhas costelas.
"Vamos lidar com seu mau comportamento mais tarde," ele havia dito, sua voz uma promessa sombria que enviou arrepios pela minha espinha.
Ergui meu queixo, encarando-o diretamente. "Não é mau comportamento querer proteger a mim mesma e ao nosso filho."
"É quando eu explicitamente disse que a conversa era privada." O maxilar de Kaelen se contraiu, o músculo ali pulsando com contenção. "Você tem alguma ideia de quão perigosa essa informação é?"
"Mais perigosa do que ser deixada no escuro enquanto alguém planeja me sequestrar ou me matar?" Retruquei, minhas mãos instintivamente se movendo para minha barriga. "Acho que tenho o direito de saber quando estou sendo alvo."