Capítulo 20 - Retribuição no Celeiro

Marchei em direção aos estábulos com determinação, cada passo alimentado por uma raiva fervilhante que vinha se acumulando por anos. O cheiro de feno e cavalos ficava mais forte à medida que me aproximava do celeiro onde a égua premiada de Clara estava guardada. Mas primeiro, eu precisava de outra coisa.

Desviando para a pilha de compostagem atrás dos jardins da cozinha, peguei um balde de madeira e o enchi com a mistura mais repugnante que pude encontrar—esterco de cavalo, restos de comida apodrecidos e quaisquer outras substâncias nojentas que estivessem se decompondo ali. O fedor fazia meus olhos lacrimejarem, mas mal percebi, concentrada inteiramente na minha missão.

Com o balde na mão, segui para a mansão. Eu sabia exatamente onde Clara estaria—desfrutando de seu banho da tarde, como fazia todos os dias neste horário. A previsibilidade de sua rotina seria sua ruína hoje.