O sol da manhã mal havia surgido no horizonte quando me encontrei andando de um lado para o outro em meu quarto, a carta manchada de sangue de Alaric apertada em minha mão trêmula. Três dias haviam se passado desde sua chegada, três dias de noites sem dormir e dias ansiosos sem mais notícias da frente de batalha.
"Minha senhora, por favor, sente-se." O rosto enrugado de Mariella se contorceu de preocupação enquanto ela me observava movendo-me inquietamente pelo quarto. "Essa agitação constante não pode ser boa para a criança."
Pressionei uma mão contra minha barriga inchada, sentindo nosso bebê se mexer dentro de mim. "Não posso descansar, Mariella. Não enquanto ele estiver preso naquela fortaleza."
Cada vez que fechava os olhos, via Alaric cercado por inimigos, lutando desesperadamente enquanto os suprimentos diminuíam. As palavras de sua carta me assombravam: *Lutarei por você e nosso filho até meu último suspiro.*
Não. Eu não permitiria que chegasse ao seu último suspiro.