Violet_167

Isabella Beaumont achou que estava fazendo uma troca inteligente, ainda que desesperada: sua liberdade em troca de se casar com o temido Duque Alaric Thorne.

Claro, o cara tinha uma reputação mais sombria que uma noite sem lua, sussurrada em todos os cantos do reino, mas era apenas um contrato, certo? Uma maneira de escapar de um passado brutal que literalmente havia deixado sua marca em seu rosto.

Ela não esperava calor, e definitivamente não paixão. Mas então Alaric, esse homem formidável e temido, começa a agir... protetor. Sua inesperada gentileza fará com que ela queira jogar fora sua máscara protetora e realmente se apaixonar pelo homem que deveria ser apenas seu bilhete para a liberdade.

Justo quando Isabella começa a acreditar que talvez mereça a felicidade, tudo começa a desmoronar ao redor deles.

Com os vilões à solta, antigas feridas sendo reabertas e todos mostrando suas verdadeiras cores, será que esse amor repentino e feroz é forte o suficiente para sobreviver à tempestade? Ou a escuridão de seus passados e os jogos mortais destruirão tudo o que estão começando a construir?

A Duquesa Mascarada

O jardim estava vivo com o doce sopro da primavera. Pássaros dançavam pelo ar fresco da manhã, suas melodias acompanhando o suave sussurro da brisa através das cerejeiras floridas. Eu estava sentada em nosso banco de pedra favorito, meus dedos envelhecidos traçando padrões ociosos em sua superfície fria.


"Isabella? Você está aqui fora novamente?"


A voz de Alaric me alcançou antes que ele aparecesse pelo caminho da cerca viva. Mesmo aos setenta e três anos, meu marido mantinha uma presença imponente. Seu cabelo outrora escuro havia se transformado em um distinto prateado, e linhas de sabedoria emolduravam seus olhos ainda penetrantes. Ele caminhava agora com uma leve curvatura, uma mão segurando uma bengala finamente trabalhada — um presente de Lysander em seu septuagésimo aniversário.


"Onde mais eu estaria em uma manhã tão gloriosa?" Sorri, dando tapinhas no espaço ao meu lado.


Capítulo 230 - Um Jardim Tranquilo, Um Voto Eterno