A Crueldade do Manipulador

"Não se atreva a me descartar ainda! [Marionete]!" Vaelira gritou.

Uma onda de energia violeta explodiu de seu núcleo, espiralizando no ar como fios fantasmas, cada um imbuído com o poder bruto e indomado do arcano. Era uma demonstração aterrorizante de sua maestria, uma dança de dominação tecida de pura magia.

Então, aqueles fios se prenderam a Leon. Seu corpo sacudiu violentamente como uma marionete em cordas. Seus braços estavam arruinados, inúteis, cada músculo protestando contra o comando invisível, mas isso não importava.

As cordas puxaram.

E como um fantoche, Leon obedeceu.

Seus dedos quebrados se contraíram.

Então, eles se enrolaram ao redor do cabo de sua espada.

A agonia rasgou através dele, um lamento silencioso ecoando apenas em sua mente. Ele tentou gritar em voz alta, mas sua garganta não tinha voz. Os olhos de Vaelira brilhavam friamente. "Leon," ela sussurrou, "Balance."

Seu corpo se moveu contra sua vontade.