Edmund estendeu a mão para a cabeça dela, talvez com a intenção de acariciá-la ou simplesmente tocar seu cabelo, mas parou no meio do caminho.
Primrose finalmente percebeu que o Rei Lycan sempre hesitava quando queria tocá-la. Toda vez que ele estendia a mão, ele a recolhia no último segundo, como se estivesse com medo de ultrapassar um limite.
"Você está satisfeito com aquele beijo?" Primrose perguntou timidamente. De repente, ela achou o chão sob seus pés muito mais interessante do que olhar para o rosto dele.
Edmund murmurou. "Foi mais do que suficiente para mim."
[Não, aquele beijo não foi suficiente! Mas se eu beijar seus lábios, e se ela pensar que sou um pervertido?]
Honestamente, mesmo sem beijar seus lábios, Primrose já sabia que ele era um pervertido.
[Na verdade, eu só não quero deixá-la desconfortável.]
[Nossa primeira noite foi uma obrigação, mas depois disso... preciso ir devagar, ou ela acabará me odiando.]