Primrose nem teve a chance de abrir a boca quando Edmund tocou seus lábios com os dele. Ela inclinou a cabeça, tocando a bochecha dele assim que teve certeza de que seu marido nunca a deixaria cair.
Todo o seu corpo derreteu nos braços dele. Seus lábios se moviam juntos lentamente, suavemente, como se fossem feitos para se encaixar perfeitamente. O cheiro dele preencheu seus sentidos, uma mistura de baunilha e vinho envelhecido que a fez sentir-se tonta, quase embriagada.
Ela entreabriu os lábios, deixando que ele a beijasse mais profundamente e sugando seu lábio inferior, depois o superior, repetidamente.
Seu robe noturno escorregou de seus ombros e caiu no chão, deixando-a apenas com uma camisola macia e rosa claro com mangas longas e soltas.
Ela não usava espartilho esta noite. Planejava apenas caminhar pelo palácio antes de dormir, e o robe grosso havia coberto tudo suficientemente bem.