Meredith.
Eu mal tinha terminado de apertar o cinto quando Dennis deslizou para o banco do motorista ao meu lado, seus dedos já dançando sobre os controles.
O motor ganhou vida, suave e fácil, enquanto ele me olhava com um sorriso atrevido.
"Então," ele disse, mexendo as sobrancelhas, "observe com atenção. É assim que você acorda uma fera adormecida."
Ele pressionou a embreagem, engatou a marcha e deixou o carro avançar um pouco antes de pará-lo novamente.
Eu o observei atentamente. Era tão fácil.
Então ele saiu, fez sinal para que eu assumisse. "Sua vez," ele disse.
Não hesitei. Trocamos de lugar. Deslizando para o banco do motorista, ajustei-me, apoiei as palmas das mãos no volante e esperei.
"Ligue," ele disse, sorrindo.
Eu liguei. Sem esforço. O motor ronronou. Dennis bateu palmas, como se eu fosse uma criança que acabara de resolver um enigma.
"Brilhante. Olha só para você!" ele disse. "Tenho uma aluna tão entusiasmada."
Não fiquei lisonjeada.