Pequenos Ciúmes, Sabedoria Materna

Elara segurou a mão de Cora firmemente na sua. A garotinha tentou se soltar, mas Elara não cedeu.

"Precisamos conversar em particular," disse ela, conduzindo sua filha para longe de olhares curiosos.

O rosto de Cora permanecia vermelho de raiva enquanto Elara a guiava até um banco sob um grande carvalho. O local oferecia privacidade suficiente para a conversa.

"Me solta!" Cora exigiu, puxando contra o aperto da mãe.

Elara agachou-se para olhar nos olhos da filha. "Quero que você escute com atenção, Cora. O que você fez com a Lily foi errado."

"Ela é burra e feia," Cora murmurou, olhando para seus sapatos.

"Não, ela não é," Elara manteve sua voz gentil, mas firme. "Lily é uma garotinha doce que não fez nada de errado."

O lábio inferior de Cora tremeu. "Você gosta mais dela do que de mim."

A acusação atingiu o coração de Elara. Ela não tinha percebido quão profundas eram as inseguranças de Cora.

"Isso não é verdade, querida. Eu estava apenas sendo gentil com ela."