Max se sentiu sem peso.
Suspenso no nada.
Um vasto e infinito abismo o cercava, estendendo-se infinitamente em todas as direções.
Ele não estava caindo.
Ele não estava subindo.
Ele estava simplesmente à deriva.
Era uma sensação estranha e sufocante, diferente de tudo que ele já havia experimentado antes.
Então—
Um puxão repentino.
Como uma força invisível arrancando sua própria alma.
E antes que ele pudesse processar o que estava acontecendo—
Ele estava em outro lugar.
Seu Palácio da Alma.
Os olhos de Max piscaram, seu entorno instantaneamente familiar.
A enorme Porta do Diagrama Tai Chi estava diante dele, inalterada.
Assim como antes—
A parte branca do diagrama era apenas um contorno, incompleta.
A parte preta era sólida, cheia, um contraste marcante que fazia a porta parecer assimétrica e antinatural.
O mundo como nuvem, mas completamente preto.
Não havia como negar. Ele estava de volta à entrada do seu Palácio da Alma.