Max virou-se bruscamente, sua respiração falhando enquanto seu olhar se fixava em uma cena que ele jamais esqueceria pelo resto de sua vida.
O céu—outrora azul, outrora infinito—havia sido rasgado.
Uma fenda massiva de pura escuridão se estendia pelos céus, uma ferida aberta na própria realidade.
Não era apenas uma quebra limpa.
Não.
A ruptura se ramificava como vidro fraturado, veias irregulares de vazio se estendendo de um extremo do horizonte ao outro.
Revelando a escuridão do outro lado.
Não era apenas um fenômeno antinatural.
Era como se algo—ou alguém—tivesse rasgado o próprio tecido da existência.
Os olhos de Max se estreitaram, seu batimento cardíaco firme, mas intenso.
"O que é isso?"
Sua voz era baixa, controlada—mas no fundo, seus instintos gritavam.
Kate, parada por perto, com o rosto grave e o corpo tenso, murmurou uma única frase—
"Eles estão aqui."
Seu tom era solene. Pesado.
"Quem?"