Que o espetáculo comece

Max se movia como uma sombra, seguindo Abby por entre as copas das árvores.

Seus movimentos eram fluidos, silenciosos. As folhas não farfalhavam. Os galhos não estalavam. Ele era um fantasma acima dela, esperando. Observando.

Através de seu Corpo Tridimensional, ele constantemente verificava a posição de todos os outros.

Ele não estava apenas caçando—estava se certificando de que não era ele quem estava sendo caçado.

Por minutos, ele a seguiu.

Cada passo. Cada virada.

Ele notou algo.

Um padrão.

Ela mantinha uma distância consistente dos outros—nunca muito longe, mas nunca muito perto.

O suficiente para estar "sozinha", mas não o suficiente para perdê-los de vista.

Então—

Ela chegou a um local isolado.

Completamente fora da vista dos outros.

Max se preparou para atacar.

Seus músculos se tensionaram, relâmpagos cintilaram em seus dedos.

Então—ele parou.

Um lampejo de dúvida invadiu sua mente.

'Ela está me atraindo para uma armadilha?'

Seus olhos se estreitaram.