O corredor do hospital pareceu congelar no tempo. As palavras de Tanya pairavam no ar como uma confissão que ninguém estava preparado para ouvir.
— O que você acabou de dizer? — perguntei, minha voz mal passando de um sussurro.
Os olhos de Tanya percorreram a sala, percebendo de repente seu deslize. Sua boca abriu e fechou várias vezes antes que ela conseguisse falar.
— Eu... eu me expressei mal. — Sua voz tremia.
Alistair olhou entre nós, com confusão estampada em seu rosto. — Irmã biológica? Do que ela está falando, Hazel?
O cansaço dos comprimidos para dormir pareceu evaporar enquanto a adrenalina corria pelas minhas veias. Anos de segredos estavam se desenrolando diante de mim.
— Continue, Tanya — disse friamente. — Conte a ele. Conte a todos a verdade que você vem escondendo há anos.
O rosto de Tanya se contorceu com raiva e pânico. — Este não é o momento! Minha filha está morrendo!