POV da Hazel
"As boas notícias?" Repeti, entrando no meu carro. "Eu estava contando a ela sobre a prisão do Pai."
Ajustei o espelho retrovisor, capturando meu próprio reflexo. Minhas bochechas ainda estavam coradas da minha confissão à beira do túmulo.
"Entendo," disse Sebastian. "Como foi na delegacia ontem?"
Coloquei o cinto de segurança e me recostei. "Melhor do que esperava. O detetive foi minucioso, mas justo. Com as evidências que sua equipe coletou, Pai não teve chance."
"Fico feliz em ouvir isso," respondeu Sebastian, sua voz calorosa. "Seu pai não poderá mais machucá-la."
Liguei o motor, mas não saí ainda. O cemitério se estendia à minha frente, tranquilo na luz da manhã. Um peso havia sido tirado dos meus ombros – não apenas por denunciar meu pai, mas por finalmente admitir meus sentimentos por Sebastian, mesmo que apenas para a lápide da minha mãe.
"Eu fiz isso pela Mãe," disse baixinho. "E por mim mesma. Não podia deixá-lo continuar se safando de tudo."