Depois de terminar o segundo livro, Leo recostou-se ligeiramente em sua cadeira, seu olhar ainda fixo na página final que agora estava aberta diante dele.
Diferente do perturbador relato do Capitão Vonn, este não terminava em loucura ou massacre, mas ainda pintava um quadro sombrio.
Varn Elric havia sobrevivido.
Essa foi a primeira coisa que Leo reconheceu, a lição mais importante de todas. O homem havia entrado, atravessado, lutado contra bestas, sofrido ferimentos e retornado com sua mente e diário intactos.
Seu potencial estava permanentemente limitado, sim — mas mesmo assim, ele havia resistido.
E isso, Leo concluiu, era algo a ser admirado.
Enquanto refletia mais profundamente, os pensamentos de Leo se detiveram no dano irreversível aos circuitos de mana de Varn.
A elasticidade de seus caminhos de mana, antes capazes de expandir e se adaptar a flutuações repentinas no fluxo, havia se tornado rígida e inflexível após meditar dentro daquele mundo.