A morte de Alexia

O céu havia se tornado um tom cinzento ameaçador quando Cyrus a levou à tranquila comunidade de curandeiros.

Amelia sentou-se ao lado dele, com as mãos dobradas sobre o colo enquanto seu coração batia nervosamente ao reconhecer as estradas familiares, as casas familiares e, então, os rostos familiares. Ela sabia por que estavam ali.

Ela sabia o que suas palavras significavam quando ele disse que traria justiça para ela. E o Rei Valentino nunca fazia promessas vazias.

Ela não estava mais preocupada com Alexia. Apenas temia o ódio que veria nos olhos de seu pai mais uma vez quando alguém da comunidade de curandeiros sofresse por causa dela.

Seu pai nem sequer tentaria chegar ao fundo da questão. Ele apenas a julgaria, como se ela fosse a culpada, como sempre fez, assim como culpou a morte de sua mãe nela.