Na sala, apenas a luminária de chão do canto estava acesa.
A luz era fraca. A cortina de gaze branca agitava-se suavemente com a brisa noturna e a temperatura na sala subia pouco a pouco.
Zena mordeu o lábio levemente, sentindo-se tímida e ansiosa.
Ela piscou os olhos e se sentiu mais nervosa do que quando dormiu com ele pela primeira vez.
Xavier encarou Zena que estava bem a sua frente com profundo carinho e concentração. Ele levantou a mão para tocar a orelha dela e continuou acariciando suas bochechas com os dedos suavemente.
O corpo de Zena não pôde deixar de tremer. Já era outono e era tarde da noite, mas ela se sentia como se estivesse em um deserto queimado pelo sol. Ela estava com calor e com sede.
No entanto, Xavier... parecia querer torturá-la. Ele continuou esfregando o rosto dela sem nenhuma outra ação.
Ela engoliu em seco e colocou os braços em volta do pescoço dele, "Xavier..."