Quando abri a porta para pegar a correspondência, Ashton já estava lá com uma bandeja de café e uma sacola de papel.
Pisquei. 'Uh, bom dia.'
Saiu estranho.
Não pude evitar.
Na noite passada, de alguma forma, concordei em me casar com o homem, e meu cérebro ainda estava processando.
'Bom dia,' ele disse suavemente. 'Trouxe café da manhã.'
Claro que trouxe.
'Obrigada. Entre. Você está... bonito.'
O eufemismo do maldito ano.
Ele estava usando um terno cinza-carvão de três peças.
Não do tipo rígido de Wall Street, mas algo elegante e claramente sob medida.
As lapelas eram estreitas, as calças ajustadas ao máximo, e os pontos nos punhos eram iniciais sutilmente bordadas à mão—AL.
Jesus. Até a gravata dele parecia presunçosa.
As pessoas elogiam homens bem vestidos dizendo que parecem um milhão de dólares.
Para Ashton, eu teria que adicionar mais três zeros, e ainda assim parecia estar subestimando.
Comemos na sala de estar, embora nenhum de nós tenha comido muito.