Jessica C. Dolan

Ser a segunda melhor é praticamente parte do meu DNA. Minha irmã recebeu o amor, a atenção, os holofotes. E agora, até mesmo o maldito noivo dela.
Tecnicamente, Rhys Granger era meu noivo agora—bilionário, devastadoramente atraente, e o sonho molhado ambulante de Wall Street. Meus pais me empurraram para o noivado depois que Catherine desapareceu, e honestamente? Eu não me importei. Eu tinha uma queda por Rhys há anos. Esta era minha chance, certo? Minha vez de ser a escolhida?
Errado.
Uma noite, ele me deu um tapa. Por causa de uma caneca. Uma caneca estúpida, lascada e feia que minha irmã deu a ele anos atrás. Foi quando percebi—ele não me amava. Ele nem mesmo me enxergava. Eu era apenas uma substituta de corpo quente para a mulher que ele realmente queria. E aparentemente, eu não valia nem mesmo tanto quanto uma glorificada xícara de café.
Então eu retribuí o tapa, terminei com ele, e me preparei para o desastre—meus pais perdendo a cabeça, Rhys tendo um ataque de bilionário, sua família aterrorizante planejando meu fim prematuro.
Obviamente, eu precisava de álcool. Muito álcool.
Entra ele.
Alto, perigoso, injustamente atraente. O tipo de homem que faz você querer pecar só por existir. Eu o havia conhecido apenas uma vez antes, e naquela noite, ele por acaso estava no mesmo bar que meu eu bêbado e cheio de autopiedade. Então fiz a única coisa lógica: arrastei-o para um quarto de hotel e arranquei suas roupas.
Foi imprudente. Foi estúpido. Foi completamente impensado.
Mas também foi: O. Melhor. Sexo. Da. Minha. Vida.
E, como acabou se revelando, a melhor decisão que eu já havia tomado.
Porque meu caso de uma noite não é apenas um cara qualquer. Ele é mais rico que Rhys, mais poderoso que toda a minha família, e definitivamente mais perigoso do que eu deveria estar brincando.
E agora, ele não está me deixando ir.

Dei um Tapa no Meu Noivo—Depois Casei com Seu Inimigo Bilionário

Uma hora depois, Dominic entregou uma Ferrari vermelha.


Vento no cabelo, óculos escuros, mãos agarradas ao volante.


Eu nem conseguia lembrar a última vez que dirigi, e mal atingi trinta quilômetros por hora, deslizando pela rua como uma aposentada sob efeito de soníferos.


Geoffrey estava no banco do passageiro, sorrindo como um instrutor de direção orgulhoso, distribuindo elogios como se eu estivesse dando voltas em Silverstone.


Mas depois de alguns quarteirões, a memória muscular entrou em ação.


Afrouxei o aperto, recostei-me e deixei o motor ronronar.


Quando voltei para a entrada da casa, havia um sorriso genuíno no meu rosto.


Naquela noite, quando eu estava prestes a me retirar para o andar de cima após o jantar, Ashton disse: 'O aniversário do meu avô está chegando. Precisaremos comparecer juntos.'


'Sim, eu lembro.' Parei no meio da escada e fiz um sinal de OK para ele. 'Serei a esposa falsa perfeita. Prometo.'


Capítulo 69 Ensaio