Naquele momento, seguiu-se um silêncio atordoado.
Samuel não se moveu. Não falou. Apenas ficou ali parado—suas mãos tremendo levemente ao lado do corpo, sua garganta apertando com arrependimento.
Em sua mente, mil pensamentos giravam. Por que não fiquei quieto? Por que não deixei que ela se apresentasse primeiro?
Por que presumi? Agora, olhando para Cora... realmente olhando para ela—ele viu o que não tinha notado antes. A postura. A graça. A autoridade que a envolvia como um terno sob medida. Ela não era apenas poderosa; era extraordinária. Uma mulher de elegância, classe e comando. E ele—Samuel Callum, o amado ator da nação—a havia insultado.
Ele queria se bater.
Se havia uma coisa que ele agora sabia, era que não queria perder a MK. Não era apenas pelo dinheiro. A MK lhe dera estrutura, apoio, uma reputação que nenhuma outra agência poderia oferecer. E agora, mais do que nunca, ele não queria perdê-la—Cora.