O bipe rítmico do monitor cardíaco ecoava suavemente no quarto, o único sinal de que Emma Adams ainda estava resistindo. Pálida e imóvel, ela estava deitada cercada por tubos, máquinas e o cheiro estéril de antisséptico. Seu pai, Morris Adams, sentava-se ao lado dela, segurando sua mão como um homem agarrado à beira de um precipício.
Ele não havia dormido. A dor em seus olhos era uma tempestade de raiva e arrependimento.
Uma leve batida na porta de vidro quebrou o silêncio. Detetive Maira entrou, seguida pelo Oficial Rao, ambos com expressão sombria.
Morris olhou para cima com olhos injetados. "Alguma novidade?"
Maira falou suavemente, "Lamentamos incomodá-lo, Sr. Adams... mas precisamos conversar."
Morris levantou-se lentamente. "Se isso é sobre Grayson, já fiquei sabendo. Morto. Enforcado como um criminoso. E agora perdi minha única maldita testemunha."