Draven.
Assim que Meredith saiu e fechou a porta atrás dela, eu respirei tão profundamente que raspou as bordas dos meus pulmões—e soltei o ar tão lentamente quanto.
O silêncio que se seguiu parecia mais pesado do que deveria.
Meu olhar permaneceu na porta por mais um batimento cardíaco antes de me virar, rolando os ombros para afastar o peso que havia se instalado ali. Mesmo agora, a memória do que acontecera antes do amanhecer se recusava a me soltar.
Eu ainda podia sentir.
Aquela coceira antinatural e rastejante nas minhas gengivas, bem debaixo das raízes das minhas presas. A fome crua que havia surgido sem aviso. E pior—a terrível e angustiante percepção de que eu havia me inclinado tão perto do pescoço de Meredith que podia ver o pulso fraco batendo logo abaixo de sua pele.
Meu peito apertou.