Meredith.
A viagem pareceu mais longa do que realmente foi, embora eu soubesse que não poderia ter durado mais de vinte minutos.
Mantive meus olhos nas sombras dos edifícios que passavam, meu corpo pressionado contra o assento ao lado de Draven.
Sua presença era como uma montanha silenciosa ao meu lado: firme, inabalável. Mas meu coração ainda não parava seu agitado palpitar.
Quando finalmente paramos, saí do carro e senti um arrepio percorrer minha pele.
O lugar não era nada como eu havia imaginado: um velho galpão meio desmoronado, escondido entre estradas esquecidas.
As paredes de metal ondulado gemiam contra o vento, e cacos de vidro quebrado brilhavam sob a pálida luz da lua como dentes opacos.
Por um momento, hesitei, minha respiração formando névoa no ar frio da noite. Mas Draven contornou o carro até o meu lado, e me aproximei até que meu braço roçasse no dele.