Capítulo 4

Dias depois...

Entramos na academia de lutas, no fim Jayson falou sobre cada luta funcionava, disse que apreendemos todas elas.

Foi o que aconteceu ele nos treinou para apreender todas as categorias que sabia que isso ocuparia maior parte do tempo, na lógica dele e do Ian se relaxamos na escola param de ensinar agente, então tudo fica bem puxado, nunca pensei que iria gostar de apreender a lutar isso nós da equilíbrio para muitas coisas.

Enquanto ler aqueles livros de Ian eram bem aproveitados, eu apreendi muito lento, todos nós apreendemos bastante nesses últimos dias.

Três anos depois...

Nesses Três anos foram bastante aproveitados, Ian nós ensinou tudo sobre mecânica, ele tinha razão ter lindo aqueles livros nós ajuntou muito na plástica, somos muito bons no que fazemos, também progredimos muito nas aulas do Jayson estávamos superando cada dia... Atualmente agente só treinava por lá, passa mais tempo treino isso me deixava fora de encrencas...

Trabalhar na Oficina do Ian durante a tarde e de amanhã estudo quando caia noite ia para praia porque lá rolava rachas e lutas quase todas as noites.

Lembro exatamente quando nós envolvemos nisso,acho que já faz um dois anos mais ou menos, não tenho certeza mais não importa como entramos nessa, só que tudo mudou assim que nós envolvemos nessa vida nada era como antes, tudo rolava por lá, álcool liberado, drogas sem problemas era fácil de conseguir, mais agente nunca entrou nessa de drogas, sabíamos exatamente onde nós levaria e isso não era para nós.

Mais álcool isso era inevitável, se envolvemos com varias garotas nesses três anos, acho que nesse meio já não éramos inocentes ah muito tempo, sempre estou envolvido com varias meninas neste que tinha treze anos, nada sério na minha opinião sou novo demais para me envolver, mais acabei perdendo a virgindade cedo demais com quatorze, já não era virgem, mais eu tinha consciência de precaver qualquer doença ou paternidade indesejada, sabia que cuidados precisavam ser tomados.

Nas corridas quase sempre ganhava, era muita loucura minha entrar nesse tipo de coisas, mais não era único maluco nesse caso Joey, Will, Mike e Zick também entraram nessa, eu acabei sendo pego algumas vezes, mais correr era como eletricidade que percorria meu corpo, essa sensação era boa.

Na escola as coisas estavam indo bem, minhas idas na sala do diretor tinham diminuto e minhas notas continuavam altas.

Naquela semana teria prova de Inglês com professor Audio Santos, ele não gostava ti mim e nem do Zick, Mike,Joey e Will, ele implicava com gente e reagimos aprontando nas suas aulas, eu acho que por isso que ele não gosta da gente mais que saber ele que se dane.

Eu me levanto cedo como sempre tomei banho, me visto colocando calça jeans preta e camiseta cinza, tênis, quase não usava escova de cabelo na maioria das vezes batia cabelo, ele liso então mais fácil assim, sempre corto social tão ficava fácil de arrumar nem ligo muito para isso.

Ao descer encho a xícara de café, me sente junto com Alice na mesa...

- Bom dia.

- Bom dia! Muito trabalho hoje?

- Sempre, ah Erick já faz tempo que eu queria perguntar

- O que?

- Será que você nunca vai me perdoar?

- Já perdoe mãe. - Ela olhou para mim com um sorriso nos lábios era estranho que uma simples palavra pudesse fazer...

- Recebi um telefonema.

- De onde?

- Era do presídio.

- O que ele queria? - Aquela informação azedou minha manhã e arruinou meu humor.

- Richard quer ver você, já faz nove anos que ele não vê você, é natural que ele queira saber.

- Richard para mim está morto, não quero vê - lo, não quero saber de nada que vem dele, por favor mãe não me obriga a isso, foi ele causou isso, que arca com as conseqüências.

- Pensa bem nessa sua decisão.

- Me responder uma coisa.

- O que?

- Você perdoou tudo que ele fez?

- Não sei.

Levantei sai da mesma pegando minha mochila, celular e acarteira.

- Onde você vai?

- Para aula.

No caminho pensei em meu relacionamento com Richard, percebo que ele manchou as lembranças boas, com seus atos e ações, que talvez nunca consiga perdoa - lo por mais que eu queira não consigo, era mais forte que eu, essa altura estava estacionado no espaço da escola.

Ao entrar na sala todos já estavam ali.

- Olha só quem resolveu se ajuntar nós.

- Antes tarde que nunca, não é mesmo professor Audio.

- Claro.

Eu me sentei no lugar de sempre... Zick me chamou

- O que foi?

- Richard quer que eu vai vê - lo.

- Você vai?

- Não sei, nem se estou considerando.

- Se da pensando, é porque está considerando.

- Talvez.

- Vamos aprestar atenção antes que eu entregue as provas.

Audio fala olhando em nossa direção.

Aula aparecia uma eternidade, terminei prova cedo demais, isso deu espaço para eu pesar em Richard que estava evitando em pesar, finalmente sinal tocou e todas as aulas parecia igual as primeira... No intervalo não fizemos nada que me deixa - se ocupado, na hora da saída falei com eles antes de entrar no carro.

- Ai, falam para Ian que eu vou me atrasar.

- Você vai? - pergunta Zick

- Vou tentar se não dar certo, eu acho que você saber.

- Boa sorte.

Dirigindo em direção ao presídio não sabia o que esperar disso.

Ao chegar lá pegaram meus documentos e o guarda olhou para mim disse

- Você é menor idade? Qual motivo da sua visita?

- Para ser sincero não sei ainda.

- Quem é?

- Richard Campos Black, como pode ver nos meus documentos.

- Seu pai?

- Prefiro estranho. - digo sarcasticamente

- Como quiser a sala de visitas e logo atrás nessa porta, se lembra como ele é.

- Não será difícil, já que sou igual a ele fisicamente. - digo secamente até mesmo com raiva.

- Verdade vocês dois são muito parecidos.

- Isso não fui um elogio, mais uma critica...com licença.

Ao entrar naquele lugar tinha certeza ti duas coisas aquela seria primeira e aultima vez que entraria ali.

- Erick?

- Richard! - Ao vê - lo eu sinto um ódio mortal, minha mente gira em torno dele sendo preso... Quando percebo quem ele é de fato.

- Então o que quer?

- Faz tempo que não o vejo... Olha como você cresceu.

- Tempo passa, não vamos esquecer que foi você que causou isso. - Digo com uma magoa que só aumenta cada segundo.

- Erick, eu chamei para pedir perdão filho. - O que? Como ousa proferir essa palavra, não posso acreditar em o que escutei sair da sua boca, isso me revolta, minha raiva somente aumenta.

- Filho? Com que direito você me chama de filho?

- Você e meu filho. - Diz como se isso explica - se tudo.

- Não! Não mais, você perdeu esse direito quando fez aquilo tudo com aquelas pessoas... Você retirou essa oportunidade a muito tempo.

- Não é bem assim. - interrompo sem deixar ele se explicar. Explodo toda minha raiva e magoa em palavras duras e verdadeiras.

- Sabe Richard... O que você tirou de mim? - ele fica me olhando sem disser nenhuma palavra então prossigo jorrando tudo o que sinto.

- Tudo! Minha inocência, quanto você veio para cá, levou única coisa que uma criança nunca poderia perder... Você me fez crescer antes do tempo, eu só tinha seis anos, via maldade em qualquer lugar que ia. Richard você arruinou minha infância com lembranças ruins, sabe você costumava ser meu herói, um espelho para mim... Esse espelho se quebrou é meu herói se transformou vilão das minhas lembranças de menino. Isso não da para perdoar.

- Sinto muito. - Diz com uma voz rouca. - Lamento lhe causar isso tudo, nunca foi minha intenção machucar você, lamento todos os dias por ter feito aquelas coisas, que tirou única pessoa que amo nessa vida, lamento ter arruinado sua vida, lamento por tantas coisas. - Diz com lagrimas escorrendo de seu rosto.

- Tarde demais, para se lamentar de qualquer coisa... Eu não ligo para mais nada, isso serviu para eu lembrar não ser como você. Eu me levantei comecei andar em direção a porta quando ele disse

- Espera.

- Por que? - digo sem vontade de ficar nesse lugar.

- Vou consertar as coisas entre nós.

- Perda de tempo... Não ah que o concertar... Se puder, esqueça que sou filho, porque sinto vergonha ser.

- Não podemos mudar nossa relação. Sei que isso vai levar tempo, mais vou esperar seu perdão.

Ao sair pensei que sentiria melhor, mais eu não me sentia assim, pelo contrario aquele reencontro não foi nada agradável, disse o que eu pensava da maneira que veio na minha cabeça, não consigo me arrepender da maneira que as palavras foram pronunciadas.

Sinto minhas lagrimas sendo derramadas sem aviso, era como se eu estivesse guardado esses anos todos, mesmo depois de chorar descontroladamente não consigo sentir alivio, passei mão pelo meu rosto em uma tentativa tola de me recompor.