Capítulo 5

Dirigi para oficina, eu tinha muito trabalho para fazer, Ian e Zick analisavam tudo o que fazia como se quiser dizer algo,mais eles não falaram e terminamos tarde.

- Aí, vamos para praia. - diz Zick

- Vamos.

Quando cheguei la tudo estava agitado encontrei meus amigos, em nossa volta acontecia de tudo. Comecei beber em uma tentativa de esquecer mais não consigo esse silêncio não está ajuntado, estou na minha oitava bebida, essa porra do silêncio está acabando comigo, CHEGA!

- Ai! O que aconteceu Zick? - Aquele silêncio está insuportável. Zick estava agitado, então quebrei o silêncio.

- Estou pensando em sair fora daquele lugar, não posso mais ficar lá... Não da MAIS.

- Para onde você vai?

-Aluguei um trailer do Ian.

- Você só tem quinze anos, como pretende viver?

- Como sempre... Eu tenho trabalho posso me virar.

- É uma solução, mais não pretende deixar escola? - pergunto preocupado com possa ouvir.

-Não! Mais eu vou me mudar amanhã.

- Giovana sabe?

- Sou muito agradecido a Giovana por cuidar ti mim, mais agora, sou que vou tomar conta ti mim mesmo.

- Você não respondeu.

- Prendendo contar assim que eu sair de lá.

- Você sabe que pode contar comigo.

- Eu sei... Então como foi com seu pai?

-Desagradável.

- O que ele disse?

- Queria meu perdão.

-É você ?

- Não posso Zick, não consigo... Eu disse que ele roubou tudo de mim,minha inocência, que ele arruinou minha infância... Que eu acostumava vê - lo como meu herói, um espelho, que esse espelho se quebrou que herói se transformou no vilão das minhas lembranças.

- Isso que você disse?

- Exatamente com essas palavras.

- Sente aliviado de alguma forma?

- Não.

- Vai voltar?

-Não.

Ficamos em silêncio quando a noite caia ainda mais resolvi partir dor acha. Vence essa corrida, alguns minutos depois eu peguei o dinheiro, foi quando apareceu a policia estavam por toda as partes, procurei Zick, Mike, Joey e Will, os vi entrar nós carros assim como todos estavam fazendo, tinha muita gente caindo fora dali, estavam espalhados por todos os lados.

Fui pego em uma rodaria, me levaram para delegacia. Naquela noite eu mais dois foram pegos, me deixaram esperando até de manhã, quando delegado apareceu fez gesto para policial me levar.

-Seu nome é Erick Capper Black.

- Sim.

- Sua ficha bem grande para um garoto de quinze anos.

- Pois é. - digo com sarcasmo.

- Infração,desacato, rachas e lutas ilegais... Sempre nesta ordem.

- O que disser?

-Seu nome apareceu nos registros do presídio. - O que isso tem a ver com essa situação?

- Isso é um crime por caso?. - Pergunto com ironia.

-Não! Quem foi ver?

- Richard Campos Black, não foi uma visita amigável. - Porra vai direto ao ponto.

- Ele seu pai, esta lá nove anos, essa foi sua única visita. Porque?

- Só fui até lá para disser, o que ele fez com minha infância. Para não ligar nunca mais para mim.

- Entendo. Sua situação não e favorável. - Conta outra, eu sei muito bem que estou ferrado. Fui avisado da ultima vez.

-Eu sei.

- Sua mãe foi comunicada da sua situação. Um juiz quer ver lo ainda hoje.

Ele se levantou abriu a porta fez um gesto. Foi quando ela entrou. ''Nunca vi aquele olhar de frustração, indignação, preocupação até mesmo medo.Isso se deve a mim... Fodido como eu sou, que somente causa dor nas pessoas.''

- Obrigado por me chamar delegado Benneti.

- Eu vou deixa - los sós.

Nos primeiros minutos ninguém disse nenhuma palavra, não fazia ideia em que ela está pensando, sobretudo aquilo, ela nunca soube do meu envolvimento com essas coisas.

O trabalho ocupava muito seu tempo, com o tempo apreendi a mentir para ela, mais agora não faço ideia de como agir nessa situação.

- Mãe! Sinto muito pela situação que eu a coloquei. - Tento me desculpar mais suas palavras me congelam.

-Como não percebi nada disso? Meu Deus! Como pode ser tão cega dessa maneira.

- Eu sei como encobrir meus passos.

- Erick! Não acredito que você tem uma ficha na policia, quem vinha ajudar?

- Tio John... Por um tempo mais,ele não ajuda mais.

- Claro quem mais. Diz com raiva

- O quer insinuar?- pergunto sem pensar

- Sabe percebo que você está cada dia mais parecido com seu pai. Não somente na aparência, mais em tudo. Sem notar estava falando alto... Reagi com raiva, ódio e magoa a aquelas palavras.

- NÃO ME COMPARA COM ELE. - grito

- Como explica essa sua atitude? - diz com calma.

- Essa minha atitude não têm nada ver com ele, eu gosto de correr, gosto de gastar minhas energias lutando, nada disso têm a ver com Richard ou com você.- Digo ainda alterado.

- Juro que não entendo você... Primeiro diz que nunca iria vê - lo.Então eu descubro que você foi como pode ir sem me avisar? - diz com o que?Magoa.

- Não foi uma visita amigável, não sei exatamente o que fui fazer lá.Talvez tentar encontrar homem em que eu me espelhava ou herói que construí quando eu era um garotinho. É tudo que eu vi, foi um espelho quebrado e o herói que se transformou no vilão. Mais como pode me julgar, se você não aguento com viver com seu próprio filho. - Explodo de tanta raiva.

- Não é justo, isso não é justo. - Diz em meio ás lagrimas.

-Alice! Eu me pergunto como pode abandonar seu próprio filho, sumir feito fumaça, sem ao menos explicar ou dar noticias. Tive que com viver sem meus pais, que se transformaram pessoas desconhecidas, é simplesmente querem meu perdão. As coisas não são assim.

'' Estou tão irado que não controlo minhas palavras, elas saem como jorradas de revolta e indignação. Vejo que elas machucam mais não parei, eu sinto meu corpo estremecer de tanta raiva que me irradia... Não sinto pena quando eu vejo ela chorar estou tão irritado que não me importo com nada.''

- COMO OUÇA DISSER ISSO? - diz gritando as palavras para mim, muito magoada com que eu disse.

- Como ouço disser a verdade. - digo secamente. - Como você ouça me julgar depois ti tudo que vocês fizeram na minha vida. Apreendi me virar. - Falocada palavra com intenção de machucar como eles me machucaram.

- CHEGAAA. Grita

Delegado entrou na sala olhou em minha direção antes pronunciar.

- Situação se complicou.

- O que? Como assim? - digo meio irritado com todos á essa altura.

- Juiz só deu duas opções a você.

- Que são?

- Reformatório ou se alistar para Marinha, a opção e sua.

-Reformatório por quanto tempo?

- Falando por alto cinco anos fechado.

- Cinco anos?

- Exatamente.

- Minha melhor opção e a me alistar.

-Têm certeza disso? - diz preocupado

- Tenho sim. - Não quero voltar ver minha mãe nesse momento, ela esta em silêncio tento se recompor. Dane-se essa única opção.

- Devo dizer que você partira imediatamente, sem aviso.

- Certo.

- Rapaz vê se toma cuidado, por lá provável que fique dois anos em treinamento.

- Certo. É obrigado

Naquela noite me alistei no Corpo dos Fuzileiros Navais, assim que saímos do ônibus cada um foi designados para seus respectivos alojamentos. Nos primeiros dias foram intensos para se acostumar com a rotina, levantamos antes do sol nascer e corremos vários quilômetros por dia, se arrastamos pela lema,subimos em cortas, treinamos com armas de fogo de todos os modelos e tamanhos,cada ensinamento era fundamental para nossa sobrevivência quando estivermos no confronto. Também tinha aulas todos os dias, quanto vim para cá não tinha concluído ensino médio estava no primeiro ano, com tudo que estava acontecendo era difícil me concentrar.

Na ordem do juiz era clara se caso desistir entrar para os fuzileiros era necessário me emancipação, tecnicamente eu teria 18 anos, não sei se é por causa desse lugar ou porque apreendi muito nesses meses aqui mais enfim ultimamente ando pensando em minha vida nas escolhas que andei fazendo achei que encontraria algo para me arrepender mais não encontro, talvez não aja nada para se arrepender.

No meu tempo livre, que é raro fico na oficina até ajunto quanto eles precisam me ta uma sensação de casa, também ocupa minha cabeça, nessa semana eles tiveram dois caças para consertar, assim que arrumamos pedi permissão para testar no ar. Assim que decolei tive a sensação de liberdade, nesse preciso momento sou grado ao Ian por ter me ensinado a voar.