Capítulo 71

Prov. Richard Campos Black

Nos anos que passei presso, pode notar o quando fui feliz mais não dei devido valor, relembro a época que fui jovem consequente, ainda lembro quando passava horas e horas admirando a garota que sempre se sentava ao meu lado em todas as aulas, demorei dois meses para poder trocar as primeiras palavras com ela, lembro que sempre ficava nervoso seu lado, havíamos nós tornado amigos mas semanas depois tinha tomado coragem suficiente para namora - la.

No último ano da escola, nosso namoro estava esquentando e acabamos nós amando na casa de verão dos seus pais, mais nem eu e é muito menos ela podíamos imaginar que naquela noite nossas vidas mudariam para sempre.

Reparei que ela constantemente estava passando mal, cheguei a pensar que poderia ser algo grave, mas na realidade ela estava grávida de mim, nossas famílias surtaram assim que descobriram essa novidade, nós obrigarão a casar para construir uma família para esse inocente bebê.

Como estávamos loucamente apaixonados não se importamos com os efeitos colaterais, logo fomos presenteado com uma vida para cuidarmos e amamos.

Sim, Erick Capper Black, foi melhor coisa que me aconteceu, passamos sete anos de muita alegrias, mais eu fui estupido para destruir essa alegria.

Quando eu era pequeno fui detectado, que eu tinha TDAH transtorno de raiva, eu consegui controlar por muitos anos, mais naquele dia que tudo aconteceu, eu estava sobre meu total controle, tinha deixado Erick na escola e resolvi jogar uma sinuca com caras que se encontrava ali, eles estavam sobre efeito do álcool e faziam piadas, provocações de brincadeira, as apostas ficaram pouco elevadas tudo saiu do controle.

Quando dei por mim estava coberto de sangue, um dos homens não respirava mais e os outros dois estavam gravemente feridos, sai correndo local, eu não posso jogar culpa em uma doença, mais quando fiz perdi minha família, pior parte foi ver decepção nos olhos do meu menino, mágoa expostos em seu olhar, ver que eu machuquei meu próprio filho.

Depois que assumi a responsabilidade pelos meus atos, eu tive que enfrentar minha esposa, foi ver ela chorar por mim, isso me quebrou mil vez.

Flesh black, passa em minha mente.

- Pelo amor Deus... Me diz que tudo que eu ouvi é mentira. - Ela implorou para mim, aquilo me quebrou porque, eu não podia disser que era mentira.

- Não! Perdi controle, Alice me perdão nunca quiz machucar você... Eu amo você. - Vejo mas lagrimas saírem de seus olhos, seu choro de desespero.

- Nosso filho está com olhar quebrado, você têm noção do que fez a ele.... Erick está diferente... MEU FILHO NÃO MERECIA ISSO... RICHARD! VOCÊ DESTRUIU TUDO...MEU DEUS! VOCÊ ACABOU COM NOSSA FAMÍLIA... NUNCA VOU PERDOA -LO, SE ALGUMA COISA ACONTECER COM MEU FILHO... Aquele garoto está destruído por dentro e a culpa sua. - Ela sussurrou ao voltar falar, mais começa a me bater e gritar comigo, depois chorou e chorou então voltou a sussurrar outra vez, suas palavras me destruiu.

- Nunca quiz machucar meu filho, por favor cuida dele, não mereço seu perdão mais única coisa que sobrou de bom foi ele.... Erick tudo que sobrou de um grande amor... Recomeça outra vez. - Choro por culpa, choro por perder aquilo que mais amava, choro por odeio de mim, choro pelo que fiz com essas pessoas e pior minha família. - Adeus! - Foi ultima coisa que houvi dela.

Dias atuais...

As noticias que recebo deles dois, foi através da minha mãe, única pessoa que me visitou nesses anos todos, quando ela disse que meu filho tinha mudado radicalmente, depois do que aconteceu isso me feriu profundamente, soube que ele tinha ficado dois anos com Pietra e Jonh, que Erick estava mais maduro, que era raro ele viver como uma criança, que estava mais duro, que tinha encontrado amigos.

Aos doze trabalhava em uma oficina, e aos 14 anos tinha uma fixa na polícia muito grande, que se envolveu com corridas e lutas, que meu filho destruiu várias vezes jantares em família, que vivia discutido com seus tios, mais era forte e terminado que não deixava barato para ninguém, também fui informado que ele tinha recebido uma intimação do juiz sobre sua conduta, sobre sua decisão de seguir caminho militar.

Me recordo do dia que ele foi me visitar, a pedido meu, como havia perdido seu crescimento, não pode vê - lo se tornar um homem, ainda penso naquela conversa que tivemos, eu sei que o machuquei muito, mas eu estou disposto a recuperar meu filho de volta, para isso preciso por uma pedra em meu passado, começado pela família Braga.

Estacionei em frente casa onde recitem, eu sei que isso não será fácil, nunca pensei que pudesse ferir tanta gente assim.

Os encontro na varanda da frente, eu vejo uma senhora de cabelos negros, um jovem casal, uma moça brincando com menino pequeno, eles não reparam quando me aproximo.

- Boa tarde. - Vejo que uma mulher morena, vira a cabeça em minha direção perde cor no rosto, seu corpo fica rígido, como se estivesse sobre uma ameaça. Claro que eu sou ameaça.

- V...Voc...Você? O quer? Como ouça aparecer na minha casa, depois de tudo que fez.

- Eu não posso mudar o que aconteceu, sinto muito pelo que fiz, tive transtorno de raiva... Sei que isso não justifica nada, mas pedir muito com o que aconteceu, meu filho nunca me visitou, nem sequer uma vez, quando fez me acusou por machuca - lo, eu feri meu próprio filho, como consequência eu não posso nem chegar perto do meu neto... Eu estou aqui para pedir perdão apesar de não merecer, mais é tudo que eu posso fazer.

- Você, tirou meu pai de mim... Minha irmã nem sequer conheceu, ele era um pai amoroso, carinhoso, meu melhor amigo... Perdi tudo que tinha como referencia. Agora homem que tirou vida dele, está querendo redenção... Como posso perdoar alguém que se julgou Deus para retirar vida dele? Isso eu não posso fazer... É como uma traição. - Diz garoto com mágoa e raiva

- Santos? Eu sei que não conheci nosso pai, mas amo ele mesmo sem conhece - lo... Esse homem apesar do que fez tamb��m sofreu... Ainda vai ter que correr atrás do perdão do filho... Passei 10 anos odiando esse homem isso somente me fez mal...Acho que ele não gostaria que carregasse tal sentimento, é por isso que não existe mas ódio ou mágoa, não sinto nada por você... Mais não vou lhe disser que não existe ressentimento, mais perdoar faz parte do que sou... Está perdoado mas não chegue perto da minha família outra vez, sua presença trás muitas dores.

- Ela têm razão, isso so faz mal para mim mesmo, eu posso lhe perdoar mais ainda sinto raiva de você, sinceramente não acho que vou deixar senti isso nunca... Mais não volte aqui.

- Apesar do mal que você fez com minha família, nunca lhe odeio pelo que fez... Mais essa primeira e ultima vez... Que eu vou lhe ver, passei por muitas coisas que não acabe a mim perdoar... Espero que seu filho consiga tal gesto. Agora vai embora daqui.

Apenas aceno e saio dali, eu nunca vou poder voltar atrás do que houve, pois não posso voltar atrás, lamentar tudo que resta.