Capítulo 72

Prov. Erick Black

Três anos depois...

Nesses últimos anos muitas mudanças aconteceram, comecei a me aproximar de Richard aos poucos, não diria que passei uma borracha no passado mas podemos entrar em conversa sem relembrar ao passado, com muito custo o deixei se aproximar de Teddy.

Minha mãe não viu problema com essa aproximação, segundo ela devemos dar uma segunda chance.

Alice deu uma segunda chance para Richard, perdoando seus erros, se tornaram amigos apenas amigos, ele até foi convidado para seu casamento com Billy.

Sim! Depois de muitas insistência por parte de Billy, finalmente ela cedeu ao seus pedidos.

Apesar de termos passado pelo caminho do perdão, da compreensão, isso não existe no vocabulário do Sr.Eduardo, apesar dos anos ele ainda não me tolera, mas eu posso entender -lo.

A minha linda esposa constantemente, me diz que com o tempo seu pai ira me aceitar, mas sinceramente cansei de esperar sua bondade.

Saiu dos meus devaneios com meu celular tocando.

- Alô?

- Amor, eu preciso que pegue Teddy para mim, aqui no estúdio está uma loucura. - Sorriu

- Estou a caminho, passo aí em seguida, então se organiza. Amo você baby.

- Também amo você.

Só faz duas semanas que voltei do Iraque, ainda vejo coisas que poderia levar qualquer pessoa sã em plena loucura.

Foi por isso que decidi sentar é conversar com meninos sobre construirmos nossos próprio negócios o que realmente amamos fazer.

Apesar ter adquirido um gosto pela carreira militar, para mim não tá mas tanta loucura, tanto sangue em minhas mãos, eu não posso mas aturar tanta responsabilidade assim, eu sei o que eu fiz foi seguir ordens.

Mais chega uma altura que tantas vidas retiradas pelas minhas mãos, me trás muitas marcas que chega me afeitar, por que ainda lembro de seus rostos quando fecho meus olhos, isso está correndo minha alma, EU NÃO POSSO FAZER ISSO! NÃO MAIS!

Por isso que estamos a procura de um lugar para construirmos nossa oficina, e academia e um lugar para ensinarmos como lidar com mundo virtual.

Faz uma semana que estamos a procura, eu sei que tenho que voltar pela ultima vez, depois disso vou me concentrar na minha família, em nosso futuro negocio.

Estaciono em frente escolinha do Teddy, logo eu vejo sentado olhando para os lados, eu vejo ele conversar com seu coleguinha da escola, paro em sua frente assim como moço que vinha na direção das crianças.

Assim que Teddy me vê solta grito.

- PAPAAAI!

- Hey! Filho. - Digo

- Papai esse meu amiguinho Bernado.

- Oi! Como está? - Digo ao pegar Teddy no colo

- Bem. Esse é meu papai Santos. - Olho para homem ao meu lado que sorria para filho.

- Prazer Santos Braga. - O que? Só pode ser brincadeira.

- Erick Black, prazer todo meu Sr. Braga. - Vejo ele me olhar pela primeira vez, ele fica branco igual papel, mas se refaz rapidamente.

- Até parece ironia nós encontrar justo aqui.

- Pois é. Temos que ir campeão.

- Onde papai?

- Que tal irmos buscar a mamãe.

- Lá na musiquinha?

- É.

- Vamos! Vamos papai.

- Calma rapaz.

Teddy se remexe até que eu coloque no chão, saiu correndo em direção ao carro, mas para no caminho gira corpinho em direção ao coleguinha diz serio.

- Tchau Bernado até manhã, ai você pode brincar com meus outos amigos.

- Tá bom, Teddy.

- Vamos papai.

Coloco em sua cadeirinha, eu vou ao banco do motorista, ao caminho até estúdio 4.4, tento entender o que aconteceu mas nada se encaixa em minha mente, nem milhão de anos poderia imaginar que colocaria meu filho na mesma escola que filho de Santos, não importa que não tivemos nada a ver com o que aconteceu naquela maldita época, mas porque será que justo agente que tentamos envidar essa aproximação, não que sejamos próximos de qualquer maneira, nunca tinha ficado no mesmo ambiente que ele, essa foi primeira vez, que nós vimos face a face, mas isso me deixou pensativo com que acabou de acontecer.

Eu pego Teddy da cadeirinha me dirijo a sala de Julian, abro a porta sem esperar sem comunicado, a vejo concentrada

em seu computador, eu vejo Teddy ir sua direção para abraça - la, Julian da pulo no seu lugar, nos fazendo rir da cena em nossa frente.

- Que susto sapeca.

- Desculpa mamãe.

- Tudo bem. - Me aproximo deles, é beijo Julian acabo densificado o beijo paramos com Teddy gritando.

- ECCA QUE NOJO. - Rimos da sua reação

- Porque? - Pergunto diante da seriedade do seu olhar

- Poque e nojento papai. - Fala fazendo uma careta me fazendo gargalhar com sua atitude seria.

- Não é nojento filho... Quando crescer você concordara comigo.

- Não vou beijar ninguém poque nojento papai. - Sorriu com sua reação, amo vê - lo falar com aquela vozinha de criança, ele fala cada coisa para sua idade.

- Tá bom Teddy.

Julian olha para gente com sorriso lindo em seus lábios, ela se levantou e foi em direção Teddy e o cheio de beijo, que gargalhava pedido para mãe parar, quando Julian soltou saio correndo.

- Acho que o deixei com vergonha.

- Esse nosso Teddy está mas para um sem vergonha.

- Vamos. Ele puxou ao pai.

- Não posso deixar de concordar com você, amor.