Capítulo 7
________________________________________
Yuma: Ok. Não pisa um pé nessa sala até eu mandar. Qualquer presença fora a do Rei aqui, vai enfrentar saraivada de tiros e dardos extremamente precisos, até mesmo você corre o risco de ser atingido! Vai levar
dois minutos pra eu desarmar tudo isso, então só espera.
A tela dos olhos de Akechi fica extremamente pequena, enquanto a tela do
Monumento volta a crescer e se torna o principal foco de Yuma.
Neste mundo, Akechi não diz nada, apenas pega algo em sua
mochila. Já no seu...
Akechi: Kalila...
Kalila:....?
Akechi: Hora Do Rock! – Diz, após encaixar perfeitamente
seus fones de ouvido.
Kalila: Você acha que eu ligo? – Ela anda rápido para longe
dele, de braços cruzados e de bico.
Ao se afastar, outra Kalila com uma postura um pouco mais
receptiva e gentil se aproxima.
Kalila: Vai Akechi! Quebra tu-
Sua cabeça é decepada, quando a Kalila verdadeira se lança
como um canhão na sua direção, dando lhe uma voadora.
Akechi: Carai, pra que toda essa agressão?
Então, ouvindo altos gritos, guitarras e baterias, Akechi
entra nesta sala.
Junto do som de seu primeiro passo, buracos surgem nas
paredes e liberam torretas claramente ativas, lasers vermelhos e fortes que se
locomovem por toda a sala, e dardos que são disparados como se não existisse
limite, como as balas das torretas.
Ele não só corre, como Akechi faz várias acrobacias pela
sala, desfrutando de sua força e agilidade. Ao ser cercado por projéteis que
não conseguirá reagir, ele pensa.
Akechi: Me transformo em fogo? Não, aqui também não deve
funcionar.
Então,
conforme seu corpo está para ser atingido em partes específicas como sua
barriga por exemplo, ele blinda a mesma com metal e assim consecutivamente até
seu corpo estar 100% metalizado. Akechi não apenas rebate as balas para
direções aleatórias, como também transforma seus braços em tacos de beisebol
para redireciona-las para as torretas, dardos e lasers, tanto que em poucos
momentos ele consegue até mesmo redirecionar a bala rápido e preciso o bastante
para que ela volte para o cano de uma torreta, causando cerca de duas
explosões.
Distraído
com as chamas, Akechi é pego desprevenido pelos demais projéteis desta sala e
chega até mesmo a cair no chão. Em poucos segundos, as balas passam a marcar o
metal em seu corpo e os lasers lentamente estão o deixando vermelho. Quando
Akechi sente que sua blindagem está prestes a rachar, ele rapidamente se levanta
e recompõe sua postura, não apenas revestindo seu corpo mais uma vez, como
também cria um grande escudo quadrado a partir de sua mão, se protegendo de
todos esses ataques de um lado, e em seguida do outro também ao criar outro
escudo.
Pressionado
de todos os lados, Akechi decide contra-atacar. Rapidamente, ele molda a forma
dos escudos, revestindo os seus braços com eles e os transformando em punhos
gigantes, assim girando absurdamente rápido e acertando todas as torretas das paredes.
Ao ficar próximo do pedestal, ele refaz o seu caminho e expande ainda mais seus
grandes punhos para que também acertem as paredes e destruam os lasers e as
saídas dos dardos. Ao voltar para a porta de entrada, Akechi para de girar e
fica surpreendentemente equilibrado, suas mãos voltam a sua forma normal e
agora não resta mais nada que não esteja em pedaços nesta sala... exceto, pelo
Akechi e a katana que está a metros a sua frente.
Yuma: Pronto Akechi, pode pas- – Quando volta pros olhos de
Akechi, enxerga a sala destruída.
O que deixa ambos com cara de indagação.
Yuma: Cara.....
Akechi: .....Fala.
Após
um grande diálogo, Akechi está de frente para o pedestal de seu objetivo,
esperando seu pai dar a ordem de tocar nele.
Yuma: Parece não haver nenhuma tecnologia neste pedestal,
nem mesmo no vidro ou correntes. Estranho...
Akechi: Sorte a Nossa!
Yuma: Hmpth! Claro.. – Ele está longe de acreditar nisso.
Akechi: Posso pegar?
Yuma:....Pode. – Diz, um pouco tenso.
Akechi
se teleporta para poucos metros longe do pedestal. Ele coloca sua mão esquerda
nas costas, enquanto a direita ele deixa levantada, apontando com seu indicador
para a katana. Com um sorriso, Akechi transforma seu dedo em uma pequena lâmina
que se estende em direção a cápsula de vidro para destrui-la... porém, ela
estica de forma extremamente e propositalmente lenta.
Yuma:....
Akechi:......
Yuma:
Isso é sério?
Akechi:
Não. – Responde, debochado.
E seu dedo se dispara como um raio, após essa resposta. Mas,
prestes a acerta a cápsula, é possível ouvir uma explosão, muito acima deste
andar.
Akechi....?? – Seu dedo para, no instante em que ouve isso.
Yuma: Akechi, tem alguma coisa descendo pra aí!! – Diz, com
muita tensão em seu tom.
Essa explosão fica cada vez maior e notável. Akechi toma a
forma real de seu dedo, e fica olhando confuso para cima, tentando ler o que
está vindo através de seu Gou. E ele consegue, mas enxerga algo... extremamente
incomum.
Akechi: Mas que porra-
BOOOOOOOOOOOOMMMMM!!!!!!!!
A sala que já estava em pedaços, termina de entrar em ruinas
quando o teto se desmorona. Com sua velocidade, Akechi é capaz de recuar até a
porta de entrada, e observa atentamente está nuvem de fumaça... principalmente
quando percebe que á um ser muito grande dentro dela.
A sua silhueta é muito grande, perceptível ser a de um homem
muito forte, com... um chifre? Está nuvem se dissipa aos poucos e ele avança
dois passos a frente, revelando a sua aparência.
Um homem branco de 2,10cm de altura e com cabelos brancos
tão longos que terminam em sua cintura. Na esquerda de sua testa, dois chifres
pretos sendo um deles maior do que o outro por estar quebrado. Acima de seu
nariz, seu rosto é escondido por uma mancha escura, como se fosse uma tinta
seca.. se mesclando com a escuridão de olhos negros, e destacando suas íris
alaranjadas.
Suas vestimentas não são nada além de uma túnica rasgada da
cor preta e detalhes dourados, conectada a uma bandoleira preta, simples e
encardida que porta uma bainha preta de couro, muito longa. E faixas brancas
que passam pelo seu ombro direito e pescoço, que se movimenta de forma
estranhamente... “espontânea”.
Sendo assim, todo o restante de seu corpo é totalmente
exposto, de seus braços e tronco até abaixo de seus joelhos.
Seu braço direito e seus pés aparentam ser “comuns”, tendo
apenas as mesmas manchas escuras que o seu rosto, de sua mão até seu antebraço
e de seus pés até as panturrilhas. Já o braço esquerdo, é completamente
escamado com uma aparência robusta, rochosa e escura. Garras em sua mão e
rachaduras em seu braço que emitem um brilho de teor carmesim. Estas escamas,
passam pelo seu pescoço, e se destacam bem no seu peitoral, que tem como uma
cicatriz aberta ou até mesmo uma grande fenda, que rompe em um vermelho brilhante.
Enquanto sua mão esquerda porta grandes garras, sua mão
direita carrega uma grande e prateada espada longa, que aparenta ser até mesmo
maior que seu portador, e claramente diferente de uma espada longa comum. No
punho da arma branca, se nota o tambor de uma arma de fogo, e logo abaixo um
gatilho, como se está espada fosse capaz de atirar.
Akechi: Ué!!! Achei que o corno dividia os chifres em ambos
lados da testa!
Yuma: É sério que é tudo que tem a dizer?
Akechi: Qual é!! Eu tô confuso!!
Criatura: Você parece interessante. Saia daqui rápido. Não
quero te matar.
Akechi:....
Em silêncio, Akechi some por alguns segundos e reaparece no
mesmo lugar, carregando alegremente um cadáver de um guarda, como se estivesse
tendo uma boa conversa.
Akechi: iiii ála!!!! Tá achando que vai me matar memo!!!
Kalila: Da pra guardar sua esquizofrenia só pra quem tiver
interessado nela??? – Reclama na mente de Akechi.
Akechi: Tava calada até agora, continua porra!! – Corresponde
a agressividade.
Enquanto discutem no seu próprio mundo, Yuma acompanha
apenas a sua linha de pensamento, de forma solidária e precisa:
Yuma: Ele é muito grande, não pode ser tão rápido. Ainda
mais com a diferença de tamanho pro Akechi e essa sendo a especialidade dele. Mas
esse.... – Ao olhar para a criatura, foca especialmente na fenda aberta em seu
peito – cara... . Akechi! – Diz, em voz alta.
Akechi: Hum?
Yuma: Termina isso num único golpe. Seu objetivo está atrás
dele, isso não pode durar mais do que durou. Me entendeu?
Akechi: Sim! Vamo lá. – Akechi larga o cadáver no chão.
Criatura: Com este olhar, tomou sua decisão.
Akechi: Pode crer. E pro seu azar, foi uma decisão foda!!
Em
um piscar de olhos, Akechi começa a saltar pelo que restou das paredes desta
sala, bem preciso a cada pouso e salto que o mesmo faz em alta velocidade para
confundir o raciocínio desta criatura.
Akechi:
Vamos ver do que você é feito!
Ele
sussurra consigo mesmo, criando a partir de suas mãos, shurikens ninjas.
Akechi
arremessa essas shurikens por várias direções diferentes, as quais mal são
possíveis de processar para reagir... exceto, que quem reage não é a criatura,
mas sim, as faixas que estão amarradas em seu ombro.
Akechi:
Tsk! Então ele nem vai lutar???
Estás
faixas, tão leves quanto uma pena e rápidas como um pássaro, conseguem passar
pelos buracos das shurikens arremessadas contra seu dono, tomando as shurikens,
as faixas arremessam agressivamente as shurikens.
A criatura
se mantém neutra e parada a tudo que esta acontecendo.. já Akechi, também esta
parado, mas muito surpreso, pelo fato de quase ter sido atingido pelas suas
próprias shurikens e ter sido forçado a interromper seus saltos e ataques.
Com
tamanha aflição, tensão, Akechi não consegue entender como foi possível
acompanhar a velocidade dele. Se pergunta “Que?!” ao perceber que sua
respiração está ofegante.
Com tamanha
imponência, a Criatura vira seu pescoço para olhar para Akechi, com grande
frieza e desdém.. sentimentos muito diferentes das palavras que ele estava a
dizer.
Criatura: Muito bem. – Por ter reagido ao seu contra ataque.
Aquele que estava controlando sua respiração, bufa de raiva
ao se insultar com este elogio.
Yuma: Akechi, Calma!
Akechi: Calma o caralho!!
Akechi
retorna com seus saltos pela sala, mais rápidos, mais ágeis e mais difíceis de
se prever, agora que Akechi soma sua velocidade absurda ao seu teletransporte,
Kieta, sempre desaparecendo e reaparecendo antes que pousasse nos lugares
previstos.... se é, que dava pra prever, não é?
Akechi: Eu vou enganar essas faixas de merda!
Cada
salto, cada segundo, levantam até mesmo os cabelos longos da Criatura, com a
corrente de vento que Akechi está criando. A única evidencia de seus pousos são
as paredes se quebrando, caso o contrário, seria absoluta certeza de que esse
cara está se tornando um com o ar que os cerca.
Por
fim, decidido a atacar, Akechi usa o teto como impulso para se jogar até as
costas da Criatura, armando seu soco metalizado e espinhoso, como nos primeiros
guardas que matou está noite. Assim que Akechi deixou de apoiar os seus pés no
teto, as faixas ganharam a consciência mais uma vez de reagir ao seu ataque, se
aproximando de forma rápida e instintiva até ele. Porém, ela falha ao
alcança-lo, quando o mesmo se teletransporta para a frente da Criatura, prestes
a cair no chão por estar no ar, mas prestes a atingir a fenda de seu peitoral
com o seu golpe “Sofrimento”.
De
repente, Akechi não cai no chão, mas também, não atravessa fenda de Criatura
com o seu golpe, pois suas faixas se amarraram rapidamente nos braços de
Akechi, impedindo que ele realizasse seu ataque. Como se sua velocidade e
consciência já não fosse bizarra, as faixas brancas aumentam bastante o seu
tamanho para que possam puxar Akechi pelos seus braços e passar seu corpo por
todas as paredes da sala, criando rachaduras enormes por breves segundos, até
que esta sala finalmente terminasse desmoronar, e Akechi fosse arremessado para
fora, não dá sala, mas sim do Monumento, passando por mais paredes rígidas e
com tijolos e aço.
Tanto
as salas quanto os corredores, estão empilhados de pedregulhos ou sombrios pela
falta das luzes, ambas causas pelo homem que saiu atravessando aa paredes, até
ficar estirado no chão do que seria o quintal do Monumento de Tétis.
Yuma:
Akechi!
Akechi:...
Yuma:
Abre os olhos, Akechi!!
Akechi:.......
Yuma:
Porra Akechi, eu sei que você tá acordado!!!
Akechi: Da pra esperar meus ossos renascerem? – Responde,
com sarcasmo.
Yuma: Assim que voltarem, some daí!!
Akechi: Nem fudendo.. vou matar esse cara..
Yuma: É serio que tu tá falando isso??
Akechi: Seríssimo! – Se senta no chão.
Yuma: E onde é que ele tá agora??
Através do Gou, Akechi consegue enxerga-lo vindo em sua
direção.
Akechi: O Gou Ambulante tá vindo andando.
Yuma: É de se esperar que ele tenha grande quantia..
Akechi: Não, a questão não é essa! Ele.. – Se levanta – Tem
cores diferentes de Gou, como um arco-íris. Como se um laranja fosse mais agitado,
porém outro roxo é mais espalhado, é uma loucura!!!
Yuma: Pera, o que você tá dizendo?
Akechi: Você é surdo? Esse cara tem um Gou estranho!
Yuma: Não, eu não acho. Podemos escolher a cor do Gou e sua
direção. Mas o que ele está fazendo, não é voluntário... não vem dele.
Akechi: Como assim, pai?
Yuma: Eu tô dizendo que a um motivo para sua aparência e
força incomum. Essa criatura é uma junção de inúmeros Gou’s diferentes, e podem
ser tanto de humanos quanto de criaturas de Gou. Este cara...
É um Experimento.
Antes
mesmo de um piscar de olhos, este Experimento, aparece diante a pessoa de
Akechi, erguendo sua espada longa diante dos olhos de Akechi. Nesta pequena
distância da testa e a ponta da lâmina, surge uma pequenina esfera branca de
Gou Puro.
Akechi repara que a Criatura está segurando no gatilho da
espada, o que deixa ele bem... descontraído.
Akechi: É sério que isso daqui atira?
Yuma: Akechi, Para de Brincadeira!!!!
Criatura:...
Akechi: Porra, isso não tem nem buraco!!! Vixi.... Lá ele.
O Disparo de Gou Puro... é Feito.
Se
um problema fosse definido pelo seu tamanho, seria mais simples.. mas está
esfera, causou um feixe de energia pura, capaz de consumir e desintegrar tudo
de mero contato. Chão, árvores, muros, parecia que até mesmo o ar... mas com
certeza, o seu alvo principal. Num muro preparado para aguentar estes ataques,
Akechi está com seu corpo preso nele, após falhar em atravessa-lo. Suas
vestimentas viraram cinzas, não sobrando nada exceto as roupas inferiores, o que
consequentemente revela algo.. extremamente trágico. A menor parte de seu
corpo, conseguiu se blindar para sustentar o ataque, resultando num calor extremo
devido ao metal, que talvez graças aos céus, não derreteu. Seu mimetismo de
metal não conseguiu acompanhar a velocidade e brutalidade deste Gou Puro, o que
resultou que a maior parte de eu corpo fosse exposta a carne viva, deixando seu
corpo a beira de sua regeneração que está mais lenta do que antes.
Através
da dor, através de uma voz abafada em seus ouvidos, foi possível recobrar sua
consciência. Quando Akechi abre seus olhos, sua atenção é voltada apenas para
aquele que está tão distante de ti, parado, e perfeitamente bem. Desfazendo sua
blindagem, seu corpo é capaz de sair do buraco que possui a sua forma, caindo
no chão, devido ao tamanho peso de sua profunda dor.
Ao
ver sua caída, a Criatura da as costas, voltando para o Monumento. Mas, ao
juntar forças para levantar seu olhar, Akechi enxerga o seu caminhar para
longe.. não o de Ragnir, mas daquela silhueta feminina ao qual havia sonhado na
noite passada. Suas forças aumentam, seu braço treme ao se estender para
frente, mas com sua regeneração progredindo, seus dedos ficam firmes ao se pôr
contra o chão. Quanto mais longe ela fica, mais seu corpo sente que precisa
levantar.. respirar.. e agir.
Akechi:
ESPERA!!!!! – Ele consegue levantar e gritar.
Seu
grito interrompe seus passos, fazendo com que está silhueta se vire para ele, e
se revele com mais clareza, como uma mulher alta e branca, dos cabelos escuros
e olhos castanhos.
Akechi Ah!...EU!!!!- – Seus gritos são interrompidos, quando
está mulher se torna a criatura, no mesmo segundo.
Akechi: ....?!!
Criatura: ......
Akechi: Haha! Eu.... Eu Também Gostei De Você!!!
Criatura: ...?
“Você parece interessante. Saia daqui rápido. Não quero te
matar.” A Criatura se lembra de que afirmou para Akechi.
Criatura: Hmpth. Desvie dessa vez.
Ao erguer sua espada longa, seu corpo toma uma coloração quente
e forte, sendo vermelho. E ele aumenta rapidamente sua altura até 2,60cm.
Na ponta de sua lâmina, surge aquele pequena e concentrada
esfera branca, seu Gou Puro, apontado para Akechi de novo.
Yuma: Akechi, tá me ouvindo?
Akechi: Uuuhum.
Yuma: Me diz que dessa vez, você vai se mexer...
Akechi: Hehe..
Kalila: E me diz que você vai brincar de estátua, de novo!!!
Acho que eu perdi uns 20 quilos, nunca ri tanto!!!!!
Akechi: Então, vou fazer isso até cê sumir.
Yuma: Akechi, por favor...
Ignorando seu pai, de novo, Akechi olha centrado para seu
inimigo, que sem rodeios, dispara seu feixe poderoso pela 2°vez.
A
Criatura ilumina está noite tensa e escura pela segunda vez com o seu grande
poder, desintegrada mais o seu terreno, e para sorte dos civis inocentes, os
muros são capazes de resistir mais um pouquinho... ficando quase tão finos
quanto a grossura de uma porta.
Destruição realizada, a Criatura desce sua lâmina para o
chão e sua coloração e altura voltam para o seu padrão, da pele branca e de
2,10cm. Em silêncio, ele observa a área atingida por seu feixe, no aguardo de
avistar Akechi derrotado.. ou persistindo. Porém, ele não encontra, o que ele ouve
são dois passos lentos em sua direção, a tempo dele conseguir virar sua cabeça para
trás e ver Akechi quase caindo com o seu próprio peso, e se apoiar nas costas
de Ragnir quando lhe dá um soco extremamente....
Criatura: Ridículo. – Como o próprio disse.
Akechi acena com a cabeça em concordância.
Em
seguida, surpreende a Criatura ao expandir seu braço em lâminas que atravessam
o corpo dele. Sua tamanha rigidez faz com que as lâminas de Akechi sejam menos
eficazes do que naturalmente seriam, devido seu estado, fazendo com que suas
pontas não apareçam mais do que como um palito de dente. Como foi dito, isso é
ridículo, porém surpreendente a ponto de indignar a criatura.
Criatura:
O Que?!
Akechi:
Caramba, você é feito de que?
A
Criatura o responde com um empurrão de seu braço escamado e rígido, fazendo ele
voar alguns metros pro chão.
Com
Akechi levado ao chão, a Criatura faz uso de seu tempo para se cuidar. Ao ver
seu tronco com pequenos buracos que escorrem seu sangue azul e escuro, inclina
seu corpo pro chão e põe seu antebraço onde os buracos respingam seu sangue.
Com um acúmulo de gotas, a Criatura lambe o seu antebraço, tomando o seu
sangue, e ao se levantar e se dirigir a Akechi, suas feridas pequenas estão recuperadas
e seu corpo, perfeito.
Deitado de bruços, Akechi vira sua barriga para cima e abre
os seus olhos devagar, se deparando com a presença desta criatura alta e
imponente, que porém, ainda se assemelha a um homem belo e malhado, o que
também trás uma presença desconfortável e leva Akechi a dizer.
Akechi: Essa visão não é muito boa.
Criatura: Você persistiu mais que o esperado, Humano.
Diga-me seu nome para que eu te guarde em minhas memórias, Já que foi um dos
únicos a reagir e a aguentar tiros meus.
Akechi: Além de corno, tu é poeta? Hehe- Ai!!! Ai!!!... –
sua risada é interrompida quando seu corpo se enche de dor por se expressar com
um sorriso.
Criatura: Não. – respondeu sua pergunta retórica, aguardando
a resposta da dele.
Quando Akechi se recuperou, encarou a criatura por alguns
segundos, ambos quietos e neutros, até que o silêncio fosse morto com a sua
verdade.
Akechi: Akechi.
Em silencio, a Criatura tira sua espada da bainha e aponta para
Akechi mais uma vez, se apresentando como.
Ragnir: Ragnir.
Seu corpo cresce e se avermelha mais uma vez, carregando uma
esfera branca e pequena na ponta de sua lâmina.
Yuma: AKECHI, DEIXA DE SER BURRO! SAI DAÍ!!!
Akechi ergue sua mão e expressa fazer um sinal de despedida,
mas troca rapidamente para o ligeiro xingamento do dedo meio e sua mão volta
pro chão.
A resposta de Ragnir? Concluir sua ação, comprimindo e
atingindo a potência desejada de seu disparo.
E então...
“NEM FUDENDO!!!!!”
Quando
uma voz demoníaca grita do corpo de Akechi, explode uma energia inconsciente e
vermelha a sua volta, repelindo e destruindo tudo, exceto Ragnir que é forçado
apenas a dar alguns passos para trás, quase perdendo seu equilíbrio, mas se
mantém de pé e protege o seu rosto.
Quando
essa energia começa a diminuir, é possível ver de seu centro alguém caminhando
de forma bruta e rápida de sua direção. Era o Akechi, porém, diferente.
Akechi havia ganhado mais cinco centímetros, aumentando para
1,70cm de altura e ganhando traços femininos em seu corpo, junto de tatuagens
de textos incompreensíveis em seus antebraços. Seu peitoral havia ganhado seios
grandes, onde são escondidos por vestes pretas e azuis, que seriam similar a um
“cropped medieval” e suas pernas um pouco mais cumpridas ainda são escondidas
pela calça quase transformada em cinzas, e seus pés deixando sua marca por onde
pisam. Seus cabelos cacheados e verdes balançam bastante pelo ritmo de seu
andar, o que não os deixa esconder suas orelhas pontudas e muito menos o seu
olhar laranja e raivoso.
Com a frequência que mexe sua boca, é de se notar suas
presas afiadas, boca nervosa a qual diz coisas raivosas, estressantes e
grosseiras, como a própria demônio interior de Akechi diria. Afinal, ela quem
está no controle agora e não pretende sair nenhum pouco cedo.
Kalila: AKECHI SEU LIXO DO CARALHO, FILHO DA PUTA!!! VAI
APANHAR DE UM CORNALTA DESSE QUANDO VOCÊ CRESCER, SEU CHUPADEIRO DO CARALHO!!!!!
EU TE ENSINEI ISSO??? APANHAR E MAMAE?!?!? VAI PLANTAR BATATA, PORRA!!!!! AGORA
TENHO QUE MATAR ESSE MERDA PORQUE VOCÊ É UM INÚTIL NIVEL 4MIL DO MUNDO E EU SEI
QUE VOU APANHAR PRA ELE POR CAUSA DO ESTADO DESSA MERDA ESCROTA QUE VOCÊ TEM
CORAGEM DE CHAMAR DE CORPO!!!!!!! QUE PORRA!!!!!!