Capítulo 7

Estava nos corredores da universidade, estava vazio e escuro, apenas uma sala no final do corredor que tinha iluminação parcial e decidi ir até lá. Ao me deparar com aquele auditório, vi que não tinha ninguém, já estava pronta para sair quando uma voz rouca e baixa me paralisou.

-Está atrasada senhorita Bernardi.

Era meu professor de matemática, Luca Leroy. Ele estava vestindo um terno de três peças na cor cinza, entretanto estava tirando o paletó e dobrando as mangas da blusa social até o antebraço, depois desmanchou a gravata, deixando-a ainda enrolada no pescoço para poder cuidar do colarinho, abrindo-o mais, e só então retirou a gravata do pescoço e a-enrolou em uma das mãos. Ele fez tudo isso deixar de me olhar, enquanto eu estava ali feito uma tonta hipnotizada pelos seus movimentos corporais, mas em minha defesa, que movimentos eram aqueles meu Deus e foi naquele momento que percebi suas tatuagens nos braços, como ele sempre dava aula vestido com um terno completo, nunca deu para ver e agora bom Deus, eu não conseguia desviar os olhos daquilo.

-O gato comeu sua língua? - ele me provocou, enquanto descia entre as cadeiras chegando próximo a mim que ainda continuava próxima a porta.

-Eu...

-Você? - inqueriu ele me olhando como se fosse me devorar e como eu queria ser devorada por ele.

- Acho que sei o que você precisa para aprender a chegar na hora.

Nesse momento, ele já estava na minha frente e a gravata que estava enrolada em sua mão tinha sumido, mas senti a presença de alguém nas minhas costas puxando meus braços para trás e amarrando-os até o antebraço para me deixar bem presa e dessa forma, fazer com que meus seios se arqueassem e ao terminar, essas mãos se apossaram de minha cintura em um aperto forte.

-Hora de levantar baby.

Era a voz do desconhecido da balada.

O despertador soou me acordando daquele paraíso disfarçado de sonho e me sentei na cama respirando ofegante sem saber o que tinha acontecido, que porra de sonho foi aquele, mas como não podia me atrasar, decidi que o melhor a ser feito seria pensar nisso depois mesmo estando com os seios doloridos devido ao sonho que tive, fiquei excitada e frustrada ao mesmo tempo, droga de despertador.

Levantei para fazer minha higiene e tentar recuperar o resto da sanidade que ainda me restava e fui procurar no meu closet algo para vestir, então optei por uma calça justa presta, uma camiseta cinza, sobretudo preto, gorro vermelho e uma bota cinza de cano curto com salto e uma bolsa de mão onde caberia meu caderno, como acessório coloquei óculos de sol com detalhes dourado e brincos pequenos, então estava pronta para descer e preparar o café da manhã.

Ainda era cedo, pois sempre que era o dia da pessoa responsável pelo café da manhã, esta deveria levantar mais cedo para preparar as coisas, regras da casa.

Optei em preparar waffles, churros com chocolate, pretzel, cappuccino e como tinha colocado o despertador para tocar mais cedo do que o necessário, decidi por fazer também omeletes e bacon.

Quando as meninas desceram já prontas para tomar café, estava finalizando o bacon.

-Sabe Giu, eu acho que as escalas que fazemos devem ser anuladas. Você deveria nos alimentar para o resto da vida. - disse Annelise.

-E vocês o que farão? - levantei a sobrancelha enquanto Isabel colocava os pratos na mesa.

-Te daremos nossa gratidão eterna. - disse ela de forma cínica.

Apenas revirei os olhos.

Elas estavam quase combinando em seus looks. Enquanto Isabel usava uma meia calça preta e um vestido com pouco brilho até o topo das coxas, de modo que não era um vestido justo e sim, que se ajustava ao seu corpo dando sugestões as suas curvas, com um salto bico fino preto, um sobretudo branco de botões preto que vai até o meio de suas coxas e uma bolsa preta, Anne estava usando uma calça justa preta de couro, uma camisa de gola alta creme, um sobretudo que ia até sua canela em cor creme, uma bota de bico fino na cor preta, um par de óculos escuros e uma bolsa pequena preta o que significaria dizer que dessa vez ela levaria seu netbook.

Terminado o café da manhã, e depois de escovarmos os dentes fomos em direção ao elevador para pegar o carro.

No meio do caminho para a universidade, não me controlei.

-Eu tive um sonho.

-Sonho sexual? - perguntou Annelise sorrindo de canto.

-Por que você só pensa nisso hein Anne? - perguntou Isabel perplexa.

-Sonho com tensão sexual. - Esclareci.

-É oficial eu moro com duas maníacas sexuais. - disse Isabel sendo dramática.

-Pare já com seu puritanismo viu, afinal de contas você acha que não ouvi ontem de tarde o que rolou no seu quarto depois da hidromassagem? - questionou Anne levantando a sobrancelha.

-O que rolou? - quis saber.

-Nada. - disse Isabel se adiantando.

-Claro, nada. Se "nada" agora significa, ter um orgasmo se masturbando e gemendo 'ah Ollie, você faz tão gostoso, oh meu Deus', então foi exatamente isso que ocorreu, nada. - disse Anne depois de simular gemidos sensuais.

Isabel parecia que iria explodir de tanto que seu rosto estava vermelho depois do que Anne disse, mas decidida a livrá-la do embaraço, temporariamente, voltei para o que ocorreu no meu sonho.

-Por mais que esteja chocada com essa informação e acredite em mim, vamos retornar a ela em outro momento. - Olhei para Isabel que estava se fazendo de sonsa enquanto olhava para o vidro do carro- melhor voltar ao meu sonho.

Depois de contar o meu sonho, e a minha confusão sobre o sonho elas desataram a dar suas opiniões.

-Você quer os dois. - Declarou Anne.

-Não, isso não pode ser.

-Amiga, você sonhou que estava com professor Leroy e depois apareceu esse outro homem e isso não diminuiu seu tesão, apenas aumentou. Você quer os dois, nem que seja para uma trepada. - explicou Anne.

-Apesar do linguajar- censurou Isabel- ela está certa. Você quer os dois.

-Antes que você comece com essa palhaçada de que 'isso é errado' e tal, 'não é possível', deixe-me lembrar que você já esteve em uma situação como essa, então não entendo qual é o drama aqui. - disse Anne.

-O problema é que era apenas uma foda casual onde nunca mais veria aqueles dois caras ou qualquer um que tivesse naquela balada, mas assim eu não sei, acho que isso torna as coisa 'menos calor do momento' e mais 'decisões tomadas a luz do dia' - tentei explicar meu ponto de vista, mas sem ter noção muito da baboseira que falava, apenas queria me convencer e a elas de que eu não poderia desejar dois caras ao mesmo tempo, onde estivéssemos os três juntos.

-Isso se chama preconceito amiga. Mas eu entendo, quando vamos para balada é como se fosse uma segunda vida que temos. Óbvio que nossos pais morreriam se soubessem que o fazemos, então meio que criamos essa forma de lidar com tudo em nossas vidas. - disse Isabel.

Já estávamos perto da faculdade então nem deu para ampliar nossa conversa, mas fui para aula de biologia com aquilo que Isabel me disse na cabeça.

Durante a aula o professor mais uma vez reforçou a ideia de que o prazo para entrega do trabalho iria até uma da manhã e precisávamos enviar para não ficarmos sem nota e como George e eu já tínhamos alterado tudo em tempo recorde, não tínhamos por que nos preocupar, afinal de contas acho que de fato senti o que faltava naquele trabalho depois do que Luca falou e acho que se não ganharmos a nota máxima, ficamos bem próximo disso e me deixa orgulhosa.

Ao sair da aula de biologia, uma matéria que George pegava comigo mas naquele dia não tinha ido, vi o professor Leroy conversando com uma mulher loira, olhos cinza, com curvas, alta, parecia uma modelo com um corpo tão perfeitamente estruturado e sem contar que se encontrava vestida como se tivesse acabado de sair de um desfile de moda, de forma bem casual, com um top de renda branco que enaltecia ainda mais seus seios tão fartos, um short cinza claro bem folgado, mas que era justo nos quadris e delineava sua bunda perfeita e para deixar tudo ainda mais injusto um sobretudo que ia até os joelhos na cor azul claro e uma sapatilha da mesma cor e tonalidade e o jeito como eles conversavam demostrava uma intimidade tamanha, ainda mais quando ela levantou a mão para tocar o braço direito dele e ali ficou acariciando como se fosse algo comum entre eles que demonstrava naturalidade.

Apesar de não termos nada e apenas tenha acontecido um beijo entre nós e um sonho que tive onde ele estava mais para uma representação do meu subconsciente, aquilo me fez ter sentimentos junto com pensamentos indesejados. Quem era ela? Seria namorada? Ou esposa? Ele não era solteiro? Ai meu Deus, e se ele tiver alguém? Calma, eu não sabia, então eu não podia estar errada. Por um breve momento pensei que pudessem ser irmãos ou de alguma forma parentes, mas quando ela levantou outra mão de passou na nuca dele lentamente, ali tive minha resposta, então decidi juntar o resto de orgulho que tinha e colocar meus óculos escuros e ir em direção a porta.

-Senhorita Bernardi. - Ele me chamou.

-Estou atrasada para um compromisso professor, outra hora conversamos. - disse sem me virar para ele, amaldiçoando a palavra 'conversar' - bom dia. - disse para os dois e segui meu caminho em direção ao carro.

Fui a primeira a chegar e então decidi mandar mensagem para elas que iria comprar nosso almoço já que suas aulas ainda iriam demorar.

Fui em direção a um fast food e fiz o pedido, enquanto estava lá recebi a ligação do Hospital Presbyteriam.

-Olá, bom dia. Senhorita Bernardi?

-Sim, sou eu, pois não.

-Eu gostaria de dizer que por conta de um problema pessoal, a Dra. Brown não poderá te atender as 4 P.M de hoje, mas o Dr. Jones está disponível. A agenda da Dra. Brown só irá abrir daqui há três semanas. Devo remarcar para esse dia ou a senhorita vai querer continuar com a consulta de hoje?

-Continuo com a consulta de hoje, sem problemas. - E desliguei a chamada.

Eu não via problema algum em ser um homem a me examinar, muitas mulheres não se sentem à vontade, mas contanto que ele seja tão profissional quanto foi treinado para ser, não vejo porque não o deixar me examinar.

Enquanto esperava ser chamada, o local estava um pouco cheio, então era o tempo perfeito de minhas amigas saírem da aula e assim eu levar o nosso almoço, mas minha mente ainda estava martelando a cena que eu tinha visto e me avisando que não tinha o direito de me sentir incomodada com algo do tipo, já que não tínhamos nada e blá blá blá, mas dane-se se aquilo era irracional, eu sou italiana, posso sentir o que eu quiser – aprendi essa frase, claro que está parafraseada, vendo modern family. Ótima série.

Enquanto divagava, senti que alguém trombou em mim.

-Desculpa, não foi minha intenção.

Era Logan. O maior idiota na universidade, que fazia a mesma disciplina de matemática que eu, apesar de ser um bom aluno, ele era um verdadeiro babaca, mas muito gostoso, vivíamos flertando, mas apenas isso, nunca fomos em frente. Hoje ele estava bem lindo, com uma calça jeans justa preta, tênis, camisa de manga comprida gola alta branca o que delineava mais seu corpo atraindo muitos olhares femininos.

-Tinha que ser você. - Revirei os olhos para mostrar impaciência.

-Você tem estado sumida. - disse ele ignorando meu mau humor.

-Ou é você que não aprece nas aulas.

-Oh que fofo, você se importando comigo.

Quando ia me virar para ignorá-lo, ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e ficou ali me observando de perto, aquele gesto de me deixou paralisada.

-Ainda vai demorar para chamarem meu número e aqui está um pouco cheio. Eu voto por irmos para outro lugar. - disse ele abaixando a voz.

-Esse truque costuma funcionar? - levantei a sobrancelha.

-Nunca precisei pôr em prática, normalmente apenas amostrar minhas covinhas já é o suficiente, mas você vale o esforço ter um pouco mais de lábia. Então o que me diz? - ele tinha um sorriso debochado no rosto e de repente me subiu uma vontade súbita de tirar esse sorriso de seu rosto.

-Acho bom você ser muito bom no que faz. - disse no seu ouvido, fazendo com que ele engolisse em seco totalmente surpreso. - Mostre o caminho.

Talvez para não me deixar pensar demais no que eu disse para acontecer, ele segurou minha mão e saímos do restaurante que ainda preparava nossas comidas, o que de acordo pelos meus cálculos tínhamos 45 minutos para fazer isso e voltar a tempo. Ele me levou em direção a um bar, poderia perguntar se era o lugar onde ele levava as garotas para uma foda rápida, mas de alguma forma eu já sabia a resposta, o que não me impedia de questionar em voz alta.

-Então esse é o lugar onde você traz suas conquistas? - questionei enquanto passávamos entre as mesas indo em direção ao banheiro e como estava lotado, ninguém percebeu nossa presença. Nova York, baby.

-Você escolhe aqui ou no carro ou em algum beco, em resumo, não temos tempo e segundo, eu não tenho conquistas.

-Um homem de prioridades, gosto disso. - disse enquanto ele trancava a porta.

Sem abrir espaço para qualquer diálogo, ele se lançou em mim e ali eu percebi o quão fodida eu estava, pois o beijo dele também mexeu comigo, o que só podia significar que eu estava com algum problema para que toda boca que eu beijasse me deixasse mole.

Ele prendeu meus cabelos entre seus dedos, ainda bem que o gorro eu deixei no carro antes de ir para o restaurante e meu sobretudo, e me devorou. Meu segundo pensamento foi: mais que maravilha, outro homem que me faz delirar, gostar de ditar as regras do jogo. Seus lábios eram macios, mas ao mesmo tempo exigentes, sua língua lutava com a minha a mais bela das batalhas, mordi seu lábio inferior o que fez ele gemer em minha boca e apertar mais as mãos em meu cabelo, mas como tínhamos pouco tempo, tive que tomar medidas urgentes.

Coloquei minhas mãos em seu cinto e comecei a desabotoar, ele já estava duro, não tive muito tempo para analisar seu tamanho, pois estava muito ocupada no momento, então tirei seus lábios de mim e antes que ele fizesse seu caminho até meu pescoço, me ajoelhei e coloquei em seu pau na boca.

-Filha de uma.... - Ele gemeu enquanto segurava meus cabelos em uma mão impressionado com meu movimento.

Quanto mais eu o chupava mais ele apertava sua mão em meu cabelo, algo que beirava a dor, mas me dava muito tesão proporcionar aquele momento a ele, sendo eu a responsável pelo seu descontrole, mas de repente ele me puxou para fora de seu pau e me levantou.

-Medo de acabar rápido? - provoquei ele.

-Venho te desejando há um tempo, a primeira vez que eu gozar não vai ser na sua boca princesa. - disse ele com as mãos abrindo minha calça e descendo ela pelas minhas pernas até parar nos meus pés.

Quando já estava sem calças, ele me colocou sentada no mármore frio da pia com apenas uma tanga que mal cobria minha boceta depilada.

-Preta hein? Como sabia minha cor favorita?

-Prioridades Logan. - Grunhi para ele, eu estava borbulhando de tesão.

-Sim, senhora.

Ele se ajoelhou para mim e apenas puxou minha calcinha de lado e começou a distribuir beijos pela lateral das minhas coxas até chegar ao meu centro e ali se perder. O homem estava faminto, a cada vez que ele metia a língua lá dentro eu me contorcia de prazer e então decidida para mostrar que naquela hora eu mandava, segurei sua cabela ali enquanto ele me chupava, e assim tive dois orgasmos seguidos, estava bem ofegante, mas quando ele se levantou e vi meus fluídos em sua boca e escorrendo em seu queixo, me lancei sobre ele e comecei a lamber sem deixar nada passar e então me afastei e olhei para ele de forma petulante mesmo estando sensível por conta dos orgasmos, e beijei sua boca que agora continha meu sabor.

-Delícia. - Gemi me saboreando com o erotismo que a situação representava.

Ele começou a buscar na carteira, um preservativo e então se afastou o suficiente para colocar, mas foi tudo tão rápido que nem tive tempo de apreciar.

Mas quando ele puxou minha calcinha pro lado e enfiou o pau em minha buceta, senti cada centímetro dele me esticando o que me deu uma breve dimensão que ele era bem grosso e um pouco comprido, o que só aumentou meu frenesi foi saber que além disso ele sabia usar seus atributos, me fazendo revirar os olhos de prazer.

-Da próxima vez, você vai gozar bem mais que apenas duas vezes em minha língua. E sabe qual vai ser a melhor parte? - ele me perguntou enquanto metia.

-Qual? - perguntei com um fiapo de voz.

-Suas mãos estarão algemadas para que não possa me tocar, mas você vai gritar muito para eu ouvir, vai gritar a plenos pulmões e só então quando eu estiver satisfeito de ter pego o quis do seu gozo, aí você vai gozar no meu pau e vai estar tão sensível me sentindo dentro de você. - disse ele ao meu pé do ouvido, me fazendo imaginar como seria. - Vem para mim vem, me deixa te sentir gozar no meu pau, vem pra mim Giu, vem.

Só gozei quando ele me deu o comando para isso dessa vez, era meio que uma necessidade ouvir isso as vezes, pois em alguns casos só conseguia chegar lá quando me diziam que eu poderia gozar, outras eu estava com tanto tesão que apenas me deixava levar, mas confesso que sentia que faltava algo, mesmo não diminuindo o prazer que sentia, ainda faltava aquela ordem.

Ele veio logo em seguida, e assim como eu abafamos nossos gemidos, no pescoço um do outro, eu definitivamente deixei uma marca ali ao cravar meus dentes.

-Essa é a hora que me transformo em vampiro? - perguntei ele com a voz rouca pelo esforço.

-Essa é a hora que me alimento de você até a última gota.

-E eu achando que já tinha lhe dado tudo. - Ele debochou me fazendo rir.

Depois de recuperados, ele retirou a camisinha e jogou no lixo depois de dar um nó, depois pegou uma toalha, molhou e veio me limpar, o choque entre o gelado e o quente enviou um choque para o meu clitóris.

-Calminha princesa, na próxima, eu prometo, mas agora precisamos ir pegar nosso almoço.

Meu Deus, eu me esqueci completamente disso.

Depois que ele terminou de me limpar apenas peguei uma toalha e repeti o mesmo processo que ele fez, e fui limpá-lo, direitos iguais ué, sob seus olhos atentos. Quando terminei, joguei a tolha no lixo assim como ele e começamos a nos vestir de novo, não era preciso dizer nada e assim que terminamos de nos vestir, demos as mãos e fomos em direção a saída e caminhamos para o restaurante que tínhamos feito nossos pedidos e por incrível coincidência foi quando chamaram nossos nomes.

Já estava indo embora quando ele me parou.

-Nem um beijinho antes?

-Oh não sabia que você ficava todo sentimental depois do sexo.

Ele revirou os olhos, mas me beijou no meio do restaurante, um beijo de tirar o pouco fôlego que tinha.

-Não suma. Precisamos repetir a dose em breve. Muito breve. - disse ele e depois cheirou meu pescoço me arrepiando toda.

E assim ele saiu me deixando ali, desnorteada.