Capítulo 8

Decidida a pensar sobre meu dia que começou de forma muito estranha e estava tomando um rumo ainda mais esquisito, fui em direção ao carro segurando nosso almoço e foi exatamente o tempo que as meninas estavam se aproximando do carro então não teve tempo para que ninguém estivesse desconfortável esperando.

Quando entramos no carro, fomos em direção ao apartamento e o trânsito mais uma vez estava testando minha paciência, mas dessa vez eu ainda tinha que pensar em algumas coisas: meu sonho, ver aquela mulher com Luca, a transa com Logan e misericórdia em apenas um dia, as coisas estavam bem confusas em minha mente que nem percebi quando chegamos ao apartamento, já que era um caminho que tinha se tornado uma rotina, e era apenas 2 P.M.

Subimos para o apartamento com elas falando sem parar sobre alguma coisa, mas como perceberam minha introspecção me deixaram com meus pensamentos. Subi logo para meu quarto para tomar um banho, pois com o trânsito dessa cidade infernal não dava para arriscar deixar para depois.

Terminado meu banho, escolhi uma blusa de gola alta preta cumprida até os pulsos, uma saia que ia até um pouco antes do meio das coxas com botões na frente e uma bota cano curto de salto, passei o dedo entre os cabelos para pentear e deixar aquele ar meio selvagem que tanto gosto, coloquei óculos de sol com detalhes dourado, peguei minha bolsinha com meus documentos e a chave do carro, segui para a garagem para ir o hospital.

Antes de sair cruzei com Isabel na escada.

-Quer que uma de nós te acompanhe?

-Não, só é uma ida ao ginecologista, sem problemas.

-Tem certeza? Você está muito aérea hoje.

-Tenho, está tudo bem. Mais tarde conto o que aconteceu.

-Vou cobrar, agora vai para não chegar atrasada.

E assim, segui para o carro ainda pensativa sobre meu dia e esse foi o caminho até o hospital, o que não demorou muito para minha surpresa, ou talvez seja só o fato de que estou ocupada pensando em outros assuntos e, por isso, não percebi o desgaste que foi chegar até ali.

Assim que cheguei lá, foi um pouco complicado achar vaga e ali pude ver que o tempo que ganhei indo para lá perdi quando fui procurar uma vaga, mas ainda estava no horário, apesar de agora estar bem apertado, já que eram 3:45 P.M. Mas assim que consegui achar a bendita vaga, fui em direção ao elevador para o terceiro andar onde era o consultório ginecológico e me dirigi a recepção.

Depois de dar meus documentos, a recepcionista me informou que era só aguardar meu horário que em alguns minutos alguém viria me levar em direção a sala do médico. Nesse meio tempo decidi fazer um stories para o Instagram, era meio que um hábito meu, as pessoas gostavam de saber como eu me vestia, que eu simplesmente publicava dicas de maquiagens, dicas de cuidados com a pele, cuidados com o corpo, moda, e as pessoas vinham me perguntando mais sobre minha rotina, então resolvi compartilhar com eles algumas coisas e ver como eles reagiam. Eu não era uma pessoa que vivia obcecada com minhas redes sociais, pelo menos uma vez na semana eu publicava algo, pois a questão de tempo era realmente difícil.

-Senhorita Bernardi- Uma voz feminina me chamou. - Por favor, me acompanhe.

Segui a mulher até uma sala.

-Pode ficar à vontade que o médico já vem.

Ela se retirou me deixando sozinha ali.

Me sentei e fiquei ali mexendo no celular enquanto esperava o médico, mas me enrijeci no banco ao escutar aquela voz quando a porta foi aberta.

-Boa tarde, senhorita Bernardi, sou o Dr. Jones

Como se não bastasse ter sonhado com essa voz, agora ela estava aqui no consultório. Comecei a torcer por algum problema psicológico, por que a humilhação que eu passaria se fosse ele ali mesmo, mas também uma parte do meu cérebro me avisou que eu sempre poderia fazer a sonsa de fingir que não lembrava, ou até melhor se ele também fizesse o mesmo, mas o pensamento de ele fingir ou realmente não me reconhecer me causa uma sensação e estranheza no corpo.

Mas todos meus pensamentos se calaram quando ele se sentou em sua mesa e me olhou, ali veio a confirmação de que ele não só se lembrava como também me reconhecia.

Eu estava tão ferrada! Que dia, que dia!

Ele ficou ali me olhando, esquadrinhando cada detalhe do meu rosto, como se fosse uma confirmação de que era realmente eu ali e não uma alucinação de sua mente, o que de certa forma causou uma certa emoção, só não sabia direito qual era, apenas sabia que sentia um frio no estômago.

-Se você não se sentir à vontade, posso pedir algum colega meu para vir te examinar. - disse ele.

Perdi um tempo absorvendo cada detalhe do seu rosto e caramba, ele era mais lindo a luz do dia. Ali estava vestido com uma camisa social branca e uma gravata azul marinho, um jaleco branco com seu nome, uma calça jeans azul escuro e sapato social, sua barba estava bem aparada, seus olhos escuros me observaram enquanto eu absorvia cada detalhe sobre ele e ali vi a sombra de um sorriso no canto de sua boca, o que me fez despertar de meus pensamentos imediatamente. Que diabos eu estava fazendo que fiquei ali parada esquadrinhando seu rosto assim sem nem ao menos disfarçar? Quando eu me importei em alguém perceber que eu estava meticulosamente examinando um rosto? Decidida a parar de me autocriticando, comecei a tomar a frente da situação.

-Está tudo bem. Podemos começar?

-Claro.

Ele me fez perguntas padrão, onde eu respondi tranquilamente, sem me deixar intimidar, então chegou a hora do exame propriamente dito, onde eu tive que ir me trocar e vestir uma camisola de papel para o exame. Confesso que estava um pouco nervosa, mas ao mesmo tempo repeti a frase de uma das minhas séries preferidas, "Corra para vergonha, não fuja dela. Corra para vergonha, não fuja dela e você irá tirar o poder dela" e ir em direção ao local do exame.

Assim que sai do banheiro, avistei uma porta aberta no seu consultório e me dirigi ao loca, pois para mim não era nenhuma novidade, assim que entrei o vi sentado em frente a maca que iria me deitar, analisando os instrumentos que tinha ali.

-Precisa de ajuda?

-Não.

-Então pode subir na maca, por favor.

Quando estava subindo na maca, tive a visão dele colocando luvas e aquela visão me fez desejar que outra coisa estivesse tocando suas mãos, e de preferência uma parte minha, mas me repreendi na mesma hora, ele estava sendo tão profissional e eu aqui erotizando cada gesto comum que ele fazia ou qualquer palavra que fazia parte do repertório padrão.

Assim que deitei e ajustei minhas pernas para que ficassem bem abertas e suspensas para ele me examinar, comecei a pensar nas coisas que poderiam bloquear o meu tesão, por que seria imensamente constrangedor estar ficando molhada com ele me tocando de forma profissional, tenho que pesquisar sobre isso para saber melhor, mas de qualquer forma eu estava ali me concentrando muito em abstrair meu dia que nem dei muita importância ao fato dele estar ali me explicando cada detalhe do procedimento a ser realizado. Imprudente da minha parte? Sim, mas eu estava ciente de como era o exame, já que havia feito ele tantas outras vezes, então se houvesse alguma conduta inadequada da parte dele, eu saberia dizer.

Fato interessante sobre esse momento ímpar em particular, eu não sabia se pedia por alguma conduta equívoca dele ou não, tipo não é como se eu estivesse querendo naturalizar o assédio, mas nesse caso e apenas digo neste caso, já nos conhecíamos, irrelevante dizer que foi só por uma noite esse conhecimento, mas ainda assim não éramos totais estranhos uns para os outros, éramos...estranhos que se conheciam superficialmente, se é preciso dar um nome a isso. Porém, talvez seja meu ego falando aqui, mas me deixou triste que ele não tenha feito nenhuma alusão aquela noite, apenas perguntou se eu estava confortável sendo ele o médico, o que poderia ser interpretado como sendo um gesto de confirmação padrão, onde ele utiliza para todas as suas pacientes, mesmo sabendo que não era, mas ao mesmo tempo fiquei feliz por não ter ocorrido nenhum papo constrangedor, sendo ele bastante profissional em cada gesto, fala.

Eu estou uma completa confusão!!!!

-Pronto. Terminei, você pode se levantar por um momento?

Me levantei e ele começou a me explicar que iria fazer o exame das mamas, e eu prontamente concedi a ele, o que mais uma vez me colocou numa posição de pura agitação interna, o que me deixa mais paranoica ainda é não saber se ele percebeu ou não. Meus seios estavam bem doloridos e pesados, puro estado de excitação que estava por estar tendo flashs de todas as coisas que permiti que ele fizesse comigo naquela balada.

-Terminei, você pode se trocar, te espero na sala ao lado.

E dito isso, eu prontamente me retirei da sala e fui me vestir. Confesso que fiquei num dilema entre me vestir rápido ou demorar um pouco, mas optei por respirar fundo e me acalmar, só então comecei a me vestir. Terminei de me arrumar e fui até a sala dele, onde o mesmo já me aguardava sentado em minha cadeira.

-Irei encaminhar as amostrar para o laboratório, onde os resultados saem em poucos dias. A secretária vai ligar e marcar uma consulta para que venha pegar o resultado.

-Ela não poderia me enviar por e-mail?

-Poderia, mas essa é uma ótima oportunidade de te ver.- disse ele me fazendo ficar surpresa, mas estava decidida a jogar nas linhas que estava delimitando aquele jogo.

-É tão covarde que não vai arriscar me convidar para uma saída? -

-E você tão covarde para chamar de encontro? - rebateu ele.

-Justo. Costuma chamar suas pacientes para encontros ou só aquelas com quem fodeu numa balada? - disse para ele enquanto passava a língua nos lábios.

-Você foi minha única exceção, Giuliana. - Ele praticamente soletrou meu nome, o que me deixou bem excitada.

-Bom saber.

-Está ocupada hoje?

-Por um acaso não.

-Dorme comigo hoje?

-Dormir?

-Eu acho que já estamos na fase de não precisar de propagandas para o que vai acontecer, mas se faz questão...eu vou beijar todo seu corpo, só vou parar quando estiver satisfeito, faremos um mini tour pela minha casa, indo para as partes principais claro. Chegando no meu quarto, vou fazer você implorar. - Ele disse com uma voz calma, como se estivesse dizendo que o dia estava lindo e eu parecia bem ofegante com essas preliminares verbais.

-Sai que horas? - fui direta ao ponto.

-Daqui uma hora.

Depois dele ter me passado o endereço, nos despedimos e como tinha uma hora para poder ir até o apartamento dele, decidi avisar as meninas que naquele dia iria dormir fora e que prometia explicar a loucura que foi o meu dia amanhã e fazer umas compras básicas, principalmente porque eu planejava dormir lá, então comprei uma calça preta que era um pouco folgada no caimento do meu corpo, dando um ar bem estiloso, uma blusa preta de gola alta manga comprida, uma bota preta cano curto de salto alto, sobretudo preto com botões dourado na frente, para maquiagem rímel, batom liptint, e claro óculos escuros dourado.

Quando percebi já tinha passado uma hora, e então decidi ir para o apartamento dele.

Quando cheguei lá, o porteiro já sabia que eu estava indo então liberou minha entrada. Algo que adorava sobre os novaiorquinos, eles não olhavam com julgamento, o que era ótimo já que eu estava indo para passar a noite com um cara em seu apartamento. Assim que entrei no elevador, recebi mensagem de minhas amigas dizendo que tudo bem e apenas me dizendo para tomar cuidado, como era costume sempre tinha camisinhas na minha bolsa, mesmo tomando anticoncepcional era sempre bom se precaver de todas maneiras possíveis.

Não precisei bater na porta dele, Carson atendeu a porta imediatamente. Ele estava de banho tomando e agora vestia uma calça jeans e uma blusa social com botões branca, e as mangas enroladas no antebraço. Ele tem 1.90m, negro, de olhos castanhos, ele é um gato.

-Owwn...me esperando na porta, que fofo. - Debochei.

-Eu? Quem atendeu a meu pedido tão logo fiz o convite foi você. Mas se você quiser, eu serei bem "fácil", então vamos pular essa parte de quem está sendo mais rendido, e pular para a parte onde ambos ficamos bem satisfeitos. - disse cruzando os braços no peito para evidenciar os músculos e deu aquele sorriso arrogante, que agora percebia ser algo tão característico dele.

-Um homem com prioridades, gosto disso. - disse entrando na casa e me jogando em seu colo.

Ele me segurou e jogou minha bolsa com sacolas de compras no sofá e fechou a porta atrás de si com o pé enquanto estava sendo sustentada pelas suas mãos em minha bunda.

-Você é tão gostosa. - disse ele enquanto se lançava em direção a minha boca.

Beijar ele era tão bom, o jeito como a língua dele mexia junto a minha e suas ocasionais mordidas em meu lábio me faziam enlouquecer, isso sem contar quando ele passava a mão em meu cabelo como se fosse apenas uma carícia, e então enredou sua mão e puxou meu cabelo para deixar minha cabeça na altura que desejava e tudo isso enquanto ele andava em direção a parede mais próxima e simplesmente me prendeu ali, mas não satisfeito tirou minhas mãos de seu pescoço e prendeu as duas com uma mão sua fazendo meus seios subirem.

-Sabe o que eu acho? Acho que você está muito vestida.

-Poderia dizer o mesmo de você. - disse de modo desafiador

-Espero que não goste muito dessa blusa.

Tudo ocorreu muito rápido, ele me tirou de seu colo, mas me manteve na parede, e rasgou a parte da frente de minha blusa, mas não parou até que ela parecesse um robe desfiado me deixando apenas com o sutiã de renda preta amostra e minha saia, a qual ele sabiamente se livrou também me deixando apenas de lingerie, o qual foi muito bem apreciada e com um sorriso de canto ele aprovou minha escolha.

-Então como estamos de provocação hoje? - disse ele me prendendo na parede com uma mão em meu pescoço e sem nenhum outro contato com seu corpo, o que deixou meu corpo tão aceso quanto luzes de natal.

Apenas mordi meu lábio, coisa que o estava deixando louco, mas que ele estava adorando mais pela minha incapacidade de palavras.

-Assim que eu gosto. - disse ele de modo predador.

Ele começou a dedicar uma atenção extra ao meu pescoço prendendo meu cabelo de um lado do pescoço, enquanto sua outra mão massageava meu corpo e me estimulando, então quando pareceu saciado, começou a descer pelo meu corpo e beijando cada pedaço dele, algo a se dizer sobre Carson, ele era um amante bem minucioso, o que era uma qualidade bem apreciada.

Sádico como era, ele sempre enrolava um pouco, evitou os meus seios por algum tempo, mas sempre apertando mais meu cabelo e relaxando a mão neles, me fazendo delirar com o que virá. Quando finalmente chegou neles os-colocou para fora, mas me deixando vestida, entretanto não tem outro termo para definir o que ele fazia ali além de "parecia mamar nos meus peitos", o que me causava um frenesi, eram tantas sensações que cheguei a arquear o busto em direção a ele, o que foi bem apreciado.

Ele fez uma trilha de beijos e mordidas até minha intimidade, e cheirou minha calcinha preta, o qual ainda estava vestida e retirou com a boca me arrepiando inteira.

-Lembre-se que agora não é hora de gemidos. Não quero ouvir nenhum som de sua linda e suculenta boca, ou já sabe, não é?

Algo me dizia que ele sabia ser vingativo quando queria, de modo que simplesmente concordei com um aceno de cabeça sem emitir som e ele pareceu ficar feliz com isso.

Ele começou a me chupar e bom Deus, o homem estava faminto e a comida que ele necessitava era bem a que tinha para oferecer. Ele colocou uma perna minha nos seus ombros para poder ficar mais confortável para mim e então se esbaldava ali, como se fosse seu manjar particular e seu direito de possuir tal especiaria.

Ele me levou ao orgasmo bem rápido, nem tinha percebido a quão tensa estava e o quanto precisava aliviar a tensão acumulada, de fato eu vinha negligenciando meus orgasmos, o que era um absurdo sem limites.

-Um. - como o bastardo que era, ele estava fazendo um placar de quanto prazer me dava.

Como minhas pernas ainda estavam fracas e eu estava ainda me recuperando do prazer que ele me deu, ele retirou minha perna de seu ombro e se levantou, começando a me beijar me fazendo sentir meu gosto em seus lábios. Devo admitir que recuperar o folego com ele me beijando foi um pouco complicado, mas era um ponto a ser contado a seu favor e algo de que gostava muito, sentir meu gosto na boca do meu parceiro, algo que muitos não curtiam muito, por isso preferiam me estimular apenas com a mão, o que eu não reclamava se, é claro, me fizessem chegar lá, mas bom, poderia ser melhor.

Ele estava decidido a dar trabalho extra ao meu pulmão, me desencostou da parede e me deu impulso para que meu estômago ficasse em seu ombro e começou a me levar para seu quarto.

-AAAHH.... - Dei um gritinho devido ao susto o que me rendeu um tapa bem dado na minha bunda.

-Eu disse sem som, lembra? - disse bem mandão.

-Quando estivesse me chupando, o que não é o caso.

Ele me depositou na cama, de forma nada gentil, o que era exatamente o que a situação pedia.

-Olha só quem ficou bem corajosa de repente? - disse bem sarcástico, e engatinhando até mim de forma bem predadora me fazendo deitar depois de ter retirado a blusa, mas ainda continuava usando calça que estava bem marcada.

Ele espalhou as minhas pernas na cama ficando entre elas.

-Já que você está bem falante hoje, que tal usar essa boquinha para implorar um pouquinho?

Ele voltou a me chupar me levando a porta do orgasmo, mas sem conseguir me deixar chegar lá, o que foi bem difícil de resistir a vontade de implorar para ele parar um pouco seu ataque incessante, mas uma mulher sabe quando se render e aquele, era o momento.

-Por favooor...- Resmunguei me contorcendo em busca de alívio, não aguentei e me rendi.

-O que? - perguntou ele bem cínico.

-Você sabe... - disse ainda tentando evitar minha total rendição.

-Não sei linda, diz pra mim. - Ele tinha um sorriso de canto.

-Me deixa gozar. - Resmunguei.

-Um pouco mais alto? - pediu.

Grunhi, mas ainda assim disse alto e em bom som.

-ME DEIXA GOZAR. - Rendida, mas querendo ficar saciada.

-Assim que eu gosto.

E BAM, ele me deixou vir o que foi glorioso. Depois de tantas frustrações, finalmente consegui meu tão merecido orgasmo e ainda estava com as pernas bambas depois dessa explosão, mas claro que não parou por aí. Ele abaixou um pouco a calça jeans e deixou o pau dele para fora e naquele momento minha boca salivou e muito, ele começou a se manipular, e caramba, nunca fui tão grata por não ser cega.

O cheiro de sexo já impregnava o local e iria ficar muito mais, por que mesmo ainda trêmula, reuni forças e fiquei de joelhos, pronta para ter aquele pau na minha boca. O filho da mãe, parecia querer brincar com minha sanidade, sempre que eu chegava perto dele, ele recuava um pouco, ele queria brincar comigo e eu estava doida pra brincar também, então dei a ele o que tanto queria.

Veja bem, no quarto dele, na cabeceira da cama tinha uma parede com um espelho toda nela, então ele teria uma bela visão minha, e decidida a dar isso a ele, deslizei pelo colchão apoiada nos meus cotovelos e fiquei com minha bunda arrebitada para cima, com os joelhos flexionados e minhas pernas para cima, como quando se lê um livro de bruços, só que numa posição mais sexy, e então comecei a passar a língua nele todo, como se fosse um pirulito.

Era uma cena que beirava a uma grande contradição do "inocente, só que não".

Ele não aguentou mais daquela provocação e finalmente me deu o queria, gemi de felicidade quando pude colocar seu pau em minha boca. Ele não era muito grosso, era o cumprimento exato de uma mão que ao se fechar, sem precisar de muito esforço, o que era maravilhoso nesse momento, e se tivesse algo de "ruim" para falar sobre o tamanho de seu pênis, e eu tinha, era sobre o cumprimento. Cara, o que ele não tinha em grossura, tinha em cumprimento. Mas também, algo bom a se falar da pessoa que portava tal material, ele não era um tipo de cara que forçava a garota a engolir ele todo, consciente de seu tamanho, em contrapartida, ele caprichava bastante nos jogos com fetiche e no oral pois gostava de colocar o pau todo na buceta, e algo a ser enaltecido, seu pau era um pouco curvo, ou seja, lá dentro fazia maravilhas. Aliás devemos aprender a enaltecer homens que tem pau curvos e sabem usar isso em vantagem.

Me dediquei a metade dele com a boca, e outra com a mão. Óbvio, que sempre dedicando atenção aos seus testículos, uma área bem gostosinha de se ter na boca, as vezes eu gostava de brincar ali como um cachorro que não quer largar o brinquedo e simplesmente encostava de leve meus dentes para fazer fricção e depois chupava como bala, o que fez ele soltar gemidos guturais.

Quando chupei a cabeça de seu pau, ele me pegou pelos cabelos da nuca me tirando de si, o que me deixou bem frustrada.

-Não ainda linda, não ainda. Então você quer brincar, não é? Vou te mostrar como eu gosto de brincar.

Então ele me virou de quatro na cama e deu um tapa me bunda, me abrindo para seu deleite, vendo a quão molhada eu estava e se ele achava que era o suficiente. Ele era ginecologista, então...ele sabia avaliar aquilo.

Ele decidiu que poderia "fazer melhor", o que na minha opinião era bem impossível, eu sentia minha excitação chegando no meu joelho, sem contar uma mancha no lençol dele que só surgiu depois que me deitei ali.

-Fique nessa posição e não se mova. - disse bem baixo, com a voz rouca.

Fiquei ali por alguns minutos, que me pareceram uma eternidade, já que minha buceta estava praticamente entrando em erupção.

-Vejo que aprendeu a cumprir uma ordem. - disse ele quando voltou, se posicionando atrás de mim.

Enquanto transávamos, ele nunca me dava tempo de pensar demais ou até mesmo de responder suas súbitas ordens, era tudo tão rápido que já cheguei a pensar que eu é que era lenta demais nessas horas.

Ele colocou a camisinha e entrou na minha buceta de vez, já que como eu estava bem molhada não iria me machucar, muito pelo contrário, aquilo iria me dar muito prazer, mas decidido a me dar mais prazer ainda, ele colocou uma chupeta de metal embebida de lubrificante na minha bunda, claro que antes ele estimulou a área ao redor e inclusive, correu minha excitação para lá para aliviar um pouco mais a secura do local, o que de certa forma poderia não ter sido o suficiente se, fosse apenas para preencher o meu ânus, ao colocar chupeta ali, ela começou a vibrar e mesmo sendo curta, uau, aquilo me causou uns tremores nunca sentidos, afinal nunca tinha ido tão longe em direção ao sexo anal, apenas ocasionais estimulações pela região de fora.

-Agora você pode gritar. - disse ele enquanto manipulava o brinquedinho com uma mão e com a outra apertava meu quadril.

Os gritos começaram tão logo sua ordem foi dada, antes eu estava mais parecendo um cão raivoso agarrando o lençol, agora eu estava decidida a fazer os vizinhos chamarem a polícia por perturbação da privacidade alheia.

-Mais alto. - Ordenou. - Faça os vizinhos sentirem inveja de você. Eles gostariam de estar aqui para que eu desse esse prazer para eles. - Meu orgasmo veio se construindo e eu sabia que ia ser explosivo. - Venha pra mim, venha, deixa eles saberem quem está comendo essa buceta, linda. Diz pra mim, quem está te comendo aqui?

-Carson. - disse no meio dos meus gemidos.

-Quem? - questionou.

E nesse momento, ele bem consciente de sua curvatura, me puxou pelos cabelos para fazer com que minha coluna se curvasse mais e minha bunda se concentrasse entre suas pernas, de modo que ele as abriu mais, ou seja, o cara estava me montando e o pensamento disso e a visão do espelho na parede me enviaram a um frenesi de emoções, pois ele largou minha cintura e subiu a mão até meu pescoço, ainda segurando meu cabelo com sua outra mão, fez um pouco de pressão ali, depois seguiu até meus seios apertando-os, tudo isso sem deixar de olhar nos meus olhos pelo espelho, e quando sua mão foi descendo em direção ao meu clitóris, só precisou uma rodada naquela área para que eu explodisse em um orgasmo vigoroso, sei que gritei bem alto seu nome, e vim bem duro, mas ele ainda não estava querendo se aliviar.

-Acho que você pode gritar um pouco mais linda. - disse ele depois de morder meu lóbulo direito.

Eu estava hiper sensível e o filha da mãe queria testar minhas amídalas, fazia tempo que eu não ia ao otorrinolaringologista mesmo, então decidi testá-las mesmo não sendo sua especialidade, mas médico é médico, não é?

Dessa vez ele mudou de posição, continuou de joelhos na cama, mas me tirou de seu pau para me colocar deitada de costas, mas com minhas pernas em seus ombros e voltou ao ataque incessante. Minhas mãos estavam se agarrando no lençol já embolado atrás de mim e gemia descontroladamente, pela agonia da sensibilidade e pela espera agonizante de chegar lá, mas sádico como era, ao ver meu desespero ele ainda com minhas pernas em seus ombros, se curvou para a frente e aquilo foi minha perdição.

No outro dia, talvez minhas pernas não funcionassem direito, mas em compensação tenho ótimas amídalas.

Ele decidiu que aquele era um ótimo momento para se aliviar, o que para mim foi excelente pois não saberia se aguentaria mais uma rodada naquela mesma hora, ele veio com um grito do fundo da garganta, e homens que davam gritos desse jeito tinham meu selo de aprovação, o que me fez ter um orgasmo menor, mas ainda assim relevante.

Assim que saiu de mim, dando trégua para minhas pernas, retirou a camisinha ainda estando ofegante e deu um nó na ponta e jogou no vaso sanitário, para depois se jogar na cama ao meu lado.

-IN-DES-CRÍ-TI-VEL. - Tive que soletrar, não tinha fôlego para toda palavra dita de uma vez.

-Você quem fez tudo ficar excitante e atingir esse nível linda. - Me elogiou.

E então ficamos ali recuperando o fôlego por mais alguns minutos.