Mike e Natália lideravam o pequeno grupo de seis guerreiros através da floresta escura e densa, seguindo o caminho que levava ao misterioso cemitério. Com eles estavam:
Damian, um guerreiro de armadura pesada, empunhando uma imensa espada de duas mãos.
Sylas, um assassino ágil, trajando vestes escuras e carregando duas lâminas curvadas.
Elise, uma maga elemental, especializada em magia de luz e barreiras defensivas.
Orion, um clérigo com uma maça sagrada e um colar reluzente, pronto para enfrentar mortos-vivos.
Cada passo parecia mais pesado conforme a escuridão da floresta aumentava, e uma estranha aura opressora envolvia o grupo.
— Isso tá errado… — murmurou Sylas, olhando ao redor, as mãos prontas para sacar suas lâminas.
— Essa sensação… é como se algo estivesse nos observando. — Orion apertou o cabo de sua maça.
De repente, um barulho de passos ecoou pela floresta. Todos se armaram imediatamente, prontos para o ataque.
— Quem está aí?! — gritou Damian, erguendo sua espada.
As sombras entre as árvores se moveram, e uma figura saiu de lá.
— Relaxa, são só vocês. — A voz despreocupada de Julian quebrou o silêncio tenso.
Ao lado dele estava Liz, sua dupla, uma maga loira vestida com mantos azulados, que olhou para todos com um sorriso tranquilo.
— Valéria nos pediu para reforçar vocês. Parece que há algo grande no cemitério.
Mike assentiu.
— Ótimo. Quanto mais força tivermos, melhor.
Agora, o grupo de oito avançou. O silêncio ao redor se tornou ainda mais pesado, e em pouco tempo eles avistaram o cemitério.
O Cemitério Profano
Diante deles, uma vastidão de lápides deformadas cobria o solo, com algumas delas emanando uma energia sombria e doentia. Mais ao fundo, uma lápide gigante se destacava entre todas as outras, com um símbolo de coroa entalhado em sua superfície.
— Isso é… um túmulo real? — perguntou Elise, estreitando os olhos.
— E aquelas flores ali? — apontou Natália. Elas estavam frescas, como se alguém tivesse visitado o túmulo recentemente.
— Isso significa que alguém ainda honra esse morto… — disse Orion, franzindo o cenho. — Mas quem faria isso em um cemitério amaldiçoado?
Antes que pudessem pensar mais sobre isso, um forte tremor sacudiu o solo.
Uma energia negra se espalhou pelo cemitério, e de repente, mãos começaram a emergir das lápides.
— Merda! São zumbis! — gritou Sylas, saltando para trás.
Dezenas de mortos-vivos rasgavam o solo e surgiam, suas bocas podres emitindo grunhidos sem alma. Eles eram fortes, lentos, mas numerosos, e suas garras podiam rasgar carne e armaduras facilmente.
— Formação! Não deixem eles cercarem a gente! — ordenou Mike.
Julian congelou um grupo de zumbis, enquanto Elise lançava barreiras de luz para conter os avanços. Natália disparava flechas incendiárias, incendiando fileiras inteiras de mortos-vivos.
Mas o pior ainda estava por vir.
A grande lápide tremeu violentamente, e então, se partiu ao meio.
Um monstro grotesco emergiu, enorme e disforme, com carne apodrecida e olhos vazios. Sua barriga enorme estava rasgada, e um líquido escuro pingava dela.
— O que diabos é isso?! — exclamou Damian, segurando sua espada com força.
A aura negra que emanava do monstro foi sentida até pelos vampiros na cidade distante.
A Cidade dos Vampiros – O Início do Ataque
Longe dali, Valéria e os outros chegaram a uma pequena cidade cercada por muros de pedra negra. Mas essa não era uma cidade comum. Bordéis luxuosos, teatros sombrios e tavernas misteriosas enchiam as ruas.
Os habitantes? Vampiros.
O primeiro a notar a presença dos invasores foi um homem de pele pálida, que cheirou o ar e rosnou.
— Sangue fresco…
Os outros vampiros olharam para os invasores e sorriram cruelmente.
— Hora do banquete.
Em um instante, o ataque começou. Os vampiros avançaram em alta velocidade, prontos para massacrar os recém-chegados.
E enquanto isso, a batalha no cemitério estava apenas começando…