A Maldição de Louiz – O Terror do Cemitério

A Maldição de Louiz – O Terror do Cemitério

O gigante cadáver podre ergueu-se da tumba real, sua aura negra pulsando como um miasma de morte. Seus olhos vazios brilhavam em um tom azul espectral, e sua voz ecoou como um trovão abafado:

Louiz, o Senhor dos Caídos... Aquele que governa os mortos.

Os zumbis ao redor uivaram, suas bocas apodrecidas se abrindo em gritos de fome e agonia. O solo tremeu quando mais deles emergiram, criando uma horda infinita.

Isso não vai ser fácil... — murmurou Julian, preparando-se.

Esse cara… é diferente. — Natália engoliu seco, segurando seu arco com força.

Mike respirou fundo e ergueu sua foice, sentindo a presença sombria ao seu redor. Ele sabia que essa luta exigiria tudo que tinha.

Luan! Ragnar! Venham a mim!

A sombra ao redor de Mike se distorceu, e então, duas figuras surgiram da escuridão.

Luan, o guerreiro de armadura negra, portando uma espada enorme, suas presas brancas brilhando na escuridão.

Ragnar, o lendário espadachim, surgia com suas duas espadas cruzadas nas costasFlama Rubra, que queimava com chamas vivas, e Tempestade Celeste, que pulsava com ventos cortantes.

Finalmente um verdadeiro desafio… — Ragnar murmurou, girando suas lâminas.

Louiz rugiu, balançando seus braços podres e criando ondas de energia negra, lançando cadáveres contra os invasores.

Cuidado! — gritou Elise, erguendo um escudo de luz para bloquear os primeiros ataques.

A Batalha Começa!

Mike foi o primeiro a atacar. Ele girou sua foice e avançou contra Louiz, cortando a perna do monstro em um golpe ascendente. O aço negro brilhou no ar, mas Louiz era resistente – a lâmina apenas abriu um corte profundo, sem derrubá-lo.

Ragnar surgiu logo atrás. Ele saltou, girando suas espadas em um golpe em cruz. Flama Rubra deixou um rastro incandescente no ar, enquanto Tempestade Celeste cortava como um vendaval feroz.

As lâminas atingiram Louiz no peito, rasgando carne podre e queimando sua pele com fogo e vento combinados. O monstro rugiu de dor, cambaleando para trás.

Ótimo ataque! — gritou Julian, conjurando lanças de gelo e lançando-as contra os zumbis menores que avançavam pelo campo.

Natália não ficou para trás. De um salto ágil, ela pousou sobre uma lápide e disparou uma flecha elétrica diretamente no olho direito de Louiz. A flecha acertou em cheio, e faíscas correram por seu crânio podre, forçando o monstro a urrar de raiva.

Nada mal. — Luan apareceu ao lado dela, sua espada negra estalando com energia sombria, pronto para protegê-la.

Enquanto isso, Damian e Sylas lutavam contra a horda de zumbis.

Damian balançou sua espada de duas mãos, rachando o solo e lançando vários mortos-vivos pelos ares.

Sylas, com sua agilidade sombria, deslizava entre os zumbis, suas lâminas curtas rasgando gargantas e cortando membros apodrecidos.

Orion mantinha-se na retaguarda, conjurando ondas de luz sagrada que repeliam os mortos-vivos, impedindo-os de cercar seus aliados.

Louiz, no entanto, não estava derrotado.

Mortos… Ressurjam!

Um grito distorcido saiu de sua boca, e os zumbis que haviam sido cortados começaram a se regenerar, suas carnes se reunindo e voltando à vida.

Eles não morrem! — Elise exclamou, sua magia de luz falhando em purificar os cadáveres.

Louiz então ergueu um de seus braços podres, e uma explosão negra emergiu dele, criando uma onda de choque de pura energia necromântica.

Ragnar se moveu primeiro.

Ele girou Flama Rubra, e uma parede de fogo surgiu para conter o impacto.

Mas mesmo assim, a força do ataque fez todos serem arremessados para trás, espalhando os guerreiros pelo cemitério.

Mike rolou pelo chão e ergueu-se com dificuldade, vendo que Louiz estava se regenerando rapidamente.

Isso não pode ser… — Natália murmurou, se colocando ao lado dele. — Ele tá se curando muito rápido!

Se não encontrarmos o ponto fraco dele, essa luta nunca vai acabar… — Ragnar disse, girando suas espadas e assumindo uma posição de batalha.

Então temos que achar rápido! — Mike rangeu os dentes.

Mas o tempo estava contra eles.

Louiz rugiu novamente, e novas hordas de mortos começaram a emergir do solo, cercando ainda mais os guerreiros.

O terror do Senhor dos Caídos estava longe de acabar.