MIKE VS. ECLIPSA,

CAPÍTULO : MIKE VS. ECLIPSA

O Coliseu de Venthora flutuava majestosamente entre as nuvens douradas da aurora. Esculturas de tempestades adornavam as colunas, e bandeiras do reino de Velanthys tremulavam ao redor da arena. Nas arquibancadas, milhares de nativos — olhos flamejantes de expectativa — assistiam, em silêncio reverente, à próxima batalha. No trono dourado acima de todos, o Rei Aerion III observava com expressão impenetrável. Ao seu lado, em assentos de honra, os companheiros de Mike — Julhian, Karina, Piter, Kyouran, Natália e Serena — assistiam de pé, prontos para apoiar com seus olhares quem havia vencido tantas lutas ao lado deles.

Agora, era a vez de Mike, o Necromante das Sombras.

ENTRADA SOMBRIA

Do lado esquerdo do coliseu, um nevoeiro negro começou a se formar, e dele surgiu Mike. A foice de obsidiana repousava em seu ombro. Olhos prateados e frios como a noite. Suas vestes tremulavam como véus de trevas, e atrás dele surgiram seus maiores campeões sombrios:

Torax, o Urso de Ferro, rugindo com seus punhos de aço.

Luan, general das sombras, de olhar cortante e espada longa como a morte.

Ragnar, o espadachim das duas katanas elementais, que cruzava os braços com sede de combate.

Do lado oposto, descendo em uma rajada de vento que trazia folhas douradas e estrelas cadentes, pousava Eclipsa, Cavaleira dos Ventos da Noite e do Dia. Sua armadura era prata durante o dia, negra quando envolta pela noite, alternando conforme sua magia flutuava. Ela desembainhou uma espada curva com inscrições que pulsavam com luz e sombra.

Mike de Velanthys. Você chegou longe... mas aqui é o fim. Pela sétima casa, pelo equilíbrio dos ventos, EU serei seu fim.

Mike sorriu, calmo.

— O fim... é só o começo da minha escuridão.

A GUERRA COMEÇA

Eclipsa ergueu a mão ao céu:

"RAJADA DIURNA!"

Um vendaval de luz cortou a arena, estraçalhando pedras e derrubando colunas. Mike girou sua foice e cravou-a no chão:

"NÉVOA ABISSAL!"

Uma cúpula de trevas surgiu, bloqueando a rajada e engolindo parte da arena. O público gritava, dividido entre terror e maravilha.

INVOCAR: EXÉRCITO SOMBRIO! — bradou Mike, e atrás dele, dezenas de criaturas espectrais surgiram, incluindo os três campeões. A plateia explodiu em murmúrios — os lendários guerreiros caídos, revividos como sombras!

Eclipsa concentrou seus poderes e gritou:

"VENTO NOTURNO! CEGUE A ESCURIDÃO!"

Uma ventania negra varreu o campo, mas Ragnar bloqueou com um corte duplo de suas katanas:

"FLAME WIND CROSS!"

Luas de fogo e vento explodiram contra os ataques de Eclipsa, fazendo a arena vibrar.

Torax avançou com uma cabeçada brutal que rachou o chão do coliseu, enquanto Luan duelava diretamente com Eclipsa, golpeando com estocadas precisas.

"VENTO DO MEIO-DIA!" — gritou Eclipsa, invocando um halo de luz cortante que empurrou os três de volta.

O DUELO FINAL: MIKE VS. ECLIPSA

Enquanto os generais sombrios seguravam a linha, Mike avançava por entre as sombras. Sua foice girava como uma serpente faminta.

Eclipsa pulou no ar e desceu com um "CORTE CELESTE!", um golpe que partiu o ar em dois. Mike se esquivou, desaparecendo em uma explosão de trevas.

"ESQUIVA SOMBRIA. AGORA MORRA!"

Mike surgiu às costas dela com sua foice em um golpe descendente, mas Eclipsa girou e o vento a envolveu, empurrando-o com força sobrenatural.

Ambos agora flutuavam no ar, lutando entre os restos flutuantes do coliseu.

Foice contra espada.

Luz contra trevas.

Cada impacto gerava trovões mágicos.

Mike rugiu, envolvido em energia negra:

"ESFERA DE MORTES PASSADAS!"

Milhares de almas sombrias giraram em torno da foice e dispararam como uma tempestade. Eclipsa, com lágrimas nos olhos, invocou seu último poder:

"VENTO DO ENTARDECER DIVINO!"

Uma aura azul-dourada envolveu sua espada e, com um grito de alma, ela cortou a esfera.

Mas era tarde.

Mike sorriu e, com um sussurro, ativou sua magia final:

"COLHEITA DA ESCURIDÃO."

Uma foice gigante feita de trevas caiu do céu, abrindo um corte dimensional. Eclipsa foi atingida e, num último grito, caiu ao chão, inconsciente.

A VITÓRIA

Silêncio total.

A névoa se dissipou, e Mike, de pé, com os olhos ardendo, ergueu sua foice. Os campeões sombrios atrás dele se ajoelharam. A plateia explodiu em gritos e aplausos — muitos em choque, outros em reverência.

O rei se levantou. Olhou para Mike... e assentiu.

A Casa da Sétima Ilha... caiu. O Necromante venceu.

Os companheiros de Mike sorriram, ergueram os punhos. A jornada deles chegava a um novo patamar.