No momento em que Rey esmagou a cabeça de Adrien, o domínio começou a desmoronar.
Não era apenas um colapso do espaço, mas do próprio conceito. A dimensão de Adrien nunca tinha sido parte da existência. Ela existia ao lado dela—uma ferida intersticial, esculpida da anti-realidade. Um espaço sem começo e sem fim, construído por um homem que buscava desafiar a própria verdade.
E agora, seu mestre se foi.
Rey estava em seu coração desmoronando enquanto os destroços sem peso da alma de uma dimensão flutuavam ao seu redor—silêncio, símbolos, tempo quebrado. O mundo que Adrien fez, desemendava-se. Mas Rey não se moveu.
Ele fechou os olhos.
Ele se abriu.
O vazio cantou.
Ele o acolheu—não como um intruso, mas como um dos seus. No momento em que derrotou Adrien, algo profundo dentro do domínio começou a despertar. Algo antigo e informe, mais profundo que o próprio domínio.