Francesco não conseguia ouvir os disparos dentro do bunker, pois a porta era grossa demais para ecoar ruídos a menos que fosse atingida diretamente. Mas o que ele ouviu, no entanto, foi a porta destrancando de repente.
O que, por si só, era anormal. Ele não havia dado o código a ninguém.
Quando a senha era digitada no console do lado de fora e as biometrias verificadas, normalmente, as contramedidas seriam desativadas e permitiriam que a pessoa entrasse em segurança.
Mas, vendo suas defesas automáticas surgirem na parede, Francesco correu para a extremidade oposta da sala, garantindo que ele também não pudesse ser acidentalmente atingido.
A porta deslizou para abrir, e o inferno se desatou.
Francesco se encolheu atrás de uma poltrona de couro, cobrindo os ouvidos enquanto o som de quatro metralhadoras rasgava o ar. O fogo queimava o ambiente, enquanto dois lança-chamas eram ativados, rastreando algo dentro da sala.