Gieneno versus Kaizen

Enquanto a batalha entre Zukas e Cephal ainda ecoava pela floresta, uma confrontação ainda mais antiga e poderosa estava prestes a alcançar seu clímax em um reino não muito distante.

O céu antes sereno agora estava marcado por fendas de luz e sombra, como se a própria realidade estivesse em conflito. A terra, outrora fértil e verde, agora estava devastada, marcada por crânios de rocha e troncos retorcidos, testemunhas silenciosas das forças titânicas que ali colidiam.

Kaizen, um guerreiro com olhos intensos e cabelos prateados que caíam até os ombros, levantou a cabeça e observou o horizonte distorcido. Sua capa negra esvoaçava ao vento, como se fosse uma extensão de sua própria alma inquieta. Ele estava ofegante, não de exaustão, mas da excitação que pulsava em seu sangue. A sensação de estar no meio de uma batalha onde tudo estava em jogo, onde cada movimento, cada decisão poderia significar a diferença entre a vida e a morte, era intoxicante para ele.