O campo de batalha, que momentos antes fora engolido num turbilhão de luz e escuridão, agora estava envolto em um silêncio quase surreal. O cheiro de ozônio ainda permeava o ar, vestígios dos raios psíquicos que Kaizen havia conjurado. O chão, antes firme e sólido, estava rachado e empoeirado, um testemunho das forças sinistras que haviam sido liberadas. Acima de tudo, havia uma tensão sutil, como se o próprio universo esperasse pelo resultado deste confronto.
Kaizen permanecia de pé, uma figura imponente em meio à destruição que o cercava. Seu corpo ainda vibrava com o rescaldo da energia que ele havia canalizado.
Cada músculo estava tenso, cada respiração pesada, mas seus olhos, aqueles olhos intensos e profundos, permaneciam fixos em Gieneno. Ali, ajoelhado diante dele, o outrora grande Guerreiro da Luz parecia uma sombra de si mesmo. Sua armadura, antes brilhante e imaculada, agora estava em farrapos, e sua lança, o símbolo de sua autoridade e poder, jazia quebrada ao seu lado.