O portal se abriu, sem fazer mais perguntas, José Santos entrou junto com o Kitumba dentro do portal e foram ao encontro dos piratas do tempo.
Após alguns segundos dentro do portal eles sairam em um navio que flutuava no vazio dos tubos temporais, ao ver algo enorme pairando no ar, José Santos ficou muito admirado, era a primeira que ele via tantos piratas no memso local.
—Pega, vista essas roupas e fique neste lado navio, não saias daqui por nada—disse o Kitumba após dar umas peças de roupas novas para o José Santos.
José Santos se vestiu e fez como lhe foi recomendado.
Entretando o Kitumba foi ter com Uriel Nagashi o rei dos piratas.
Uriel Nagashi tinha quase o triplo do tamanho de um homem normal tendo barbas longas até o peito e de cabeça raspada e ele odiava sempre que alguém não cumpria com suas ordens.
—Onde você esteve?—questionou Uriel.
—Estive no convés senhor—respondeu o Kitumba.
Furioso Uriel disse.
—Faz 4 horas que estou procurando por você, não estavas a lugar nenhum, já é a décima vez que isso acontece, você por acaso viraste informante daquele homem?
Kitumba dobrou os joelhos ao chão e disse imediatamente.
—Juro pela vida que eu nunca faria algo do género senhor, eu jamais seria fiel à aquele homem, serei eternamente grato ao senhor até os finais dos meus dias.
—Vá levante-se.
Kitumba se levantou e notou que a expressão facial do Uriel não estava nada boa e questionou.
—O senhor parece não estar bem, o que é que se passou?
—Ah, ontem conversei com aquele homem, ele disse que tem uma pista sobre algo que vai lhe permitir achar o ceifador de Deuses, porém o Barão da vida quer atacar o planeta terra para matar o barão do tempo—contou o Uriel.
Confuso o Kitumba questionou.
—No passado ninguém conseguiu parar o Barão do tempo nem mesmo o ceifador, até o momento já se passaram 1000 anos e o Barão do espaço nunca se revelou, ninguém sabe o que sepassa com ele, será este o nosso fim?
Após dizer aquilo Kitumba olhou pra o alto e disse dentro de si mesmo.
—Preciso beber Maruvo e comer mais funge antes que chegue o dia do juizo final.
Uriel olhou para ele e disse.
—Os deuses são realmente egoístas, mas aquele homem me prometeu e tem um pacto para comigo e espero que ele cumpra, agora vá preciso que nos leves até as fronteiras do universo, não quero estar próximo caso o Barão da vida encontre o Barão do tempo em sua força total.
Kitumba odiou a ideia do seu senhor e questionou.
—E se nos encontrarmos com os rejeitados? Ouvi relatos de que eles são muitos difíceis de lidar.
—Eles não teriam coragem de passar a fronteira, não enquanto os Barões e seus juizes existirem—Respondeu o Uriel.
Ao ouvir o seu senhor, Kitumba foi então preparar tudo para que a partida do navio fosse o mais rápido possível.
Entretanto na parte oeste do navio estava o José Santos sem saber o que fazer exatamente quando deu de caras com a Lara Croft, uma pirata de 16 anos, morena, pele branca e com lábios muito delineados.
Ao ver o José Santos, Lara logo percebeu que ele não pertencia ao navio e disse apontando uma faca para ele.
—Quem é você?
José Santos olhou para ela porém não disse nada pois achou que dizer alguma coisa poderia piorar a situação.
—Responda antes que eu corte a sua garganta e fique mudo para sempre—disse ela.
—Merda o que eu faço, se eu a ferir posso ser jogado nos canos temporais.
Pensou o José Santos e logo asseguir disse.
—Oi, eu sou o José Santos e sou novo aqui no navio.
Lara sorriu e disse.
—Que mentira mais estúpida, você deve ser mais um dos espiões da policia que temporal mandou, eu conheço o nome de cada um dos 500 homens que trabalham no navio e nunca te vi aqui.
Após dizer aquilo Lara partiu para cima do José Santos tentando atingi-lo com a faca porém ele se esquivava com muita facilidade.
—Parece que você é tão habilidoso quanto eu apesar de termos a mesma idade, vou elevar a fasquia e te matar o mais rápido possível.
Lara exaltou a sua energia ficando com uma aura castanha, meio confuso José Santos disse em seu íntimo.
—Aura castanha? Então ela tem um poder raro, na terra quase que não existem pessoa com auras de cores além de azul e transparente.
Lara cruzou as suas facas e disse.
—Espatium, confusão aeróbica.
Está tecnica permitia a Lara controlar todos os objetos soltos ao seu redor. Aproveitando a situação Lara começou a atacar o José Santos sem piedade enquanto o distraía com os objetos que flutuava, para se defender José Santos cobriu seu corpo com uma armadura de peças de aço e acrrancava vários pedaços de madeira do chão para poder se defender.
Durante a batalha Lara percebeu algo e questionou.
—Como isso é possivel, só existe um homem em todo o universo que domina a manipulação da matéria nível atómico.
Sem responder José Santos voltou a atacar, a batalha estava equilibrada, ambos estava se contendo para não destruir o casco do barco, enquanto passava Kitumba ouviu o barulho então foi para lá o mais rápido possível.
—Merda garoto, o que é que você fez!
Ao chegar ele encontrou Lara e o José Santos a Lutarem então disse bem baixinho.
—Que o universo me conceda poder, eu acredito que posso, eu vou fazê-lo, que percam os vosso poderes por 5 segundos.
Ambos cairam ao chão, ao olhar para o Kitumba José Santos disse.
—Senhor me desculpa, não consegui me esconder como me foi ordenado.
.—Então vocês estão juntos? O papai tinha razão, você tem fugido dos seus deveres como herdeiro do exército dos piratas todos os finais de semana—disse a Lara Croft.
Kitumba ajoelhou-se e começou a implorar.
—Por favor não conte nada para o papai, ele me mata se descobrir.
—Eu não quero saber, você devia ser mais responsável, para mim já basta tu seres elegido como herdeiro mesmo com poderes inúteis, eu vou agora falar com o pai.
Lara Croft saíu do local e foi direito para os aposentos de seu pai.
José Santos olhou para o Kitumba que parecia muito abatido e disse.
—Ela é mesmo sua irmã?
—Sim, somos os dois filhos do Uriel, rei dos piratas.
—Espera aí? Isso quer dizer que eu vou morrer?—questionou o José Santos apavorado.
Kitumba levantou e disse.
—Não te preocupes, eu vou cuidar de você, ele não pode te matar, embreve saberás o porquê.
Derrepente uma voz muita assustadora ecoou por todo o navio.
—Kitumba Dianzenza seu maldito.
Ao ouvir o grito Kitumba logo percebeu que era seu pai muito furioso chamando por ele.
—Vamos, parece que a minha irmã não teve pena de seu irmão mais velho.
Cheios de medo e com receio, os dois foram até os aposentos do Uriel, rei dos piratas. O primeiro a entrar foi o Kitumba e encontrou seu pai de mau humor enquanto sua irmã estava com um sorriso macabro no rosto.
—Porquê você me desobedeceu? A tua irmã me disse que você tem ido à terra com frequência.
—Sim meu senhor, peço imensas desculpas por isso mas eu também preciso sair para me divertir—disse o Kitumba.
Muito chateado Uriel disse.
—Para você o que é diversão, é te aventurares lá mesmo sabendo que os terráqueos vão matar você caso te encontrem? A gente está em guerra com a UPT tem 450 anos devido aos recursos que as fendas oferecem, a gente conseguiu conquistar uma boa porção de território e você quer deitar tudo isso a perder.
—Não senhor, mas pode ficar descansado que a minha crença me protege sempre, posso não ser tão poderoso quanto o senhor ou minha irmã, mas eu juro que nunca deixarei os piratas ficarem sem o que comer, beber e um local para morar.
Uriel se pôs em pé e perguntou.
—Onde está o menino que veio contigo da terra?
José Santos ganhou coragem e entrou.
—Estou aqui Capitão Uriel.
Uriel olhou para o José Santos e sentiu uma energia familiar, inevitavelmente veio um pequeno sorriso em seu rosto e disse.
—Como é que chamas?
—O meu nome é José Santos e sou da terra senhor, estou aqui porque quero muito fazer parte da tua tripulação e garanto que o senhor não se vai arrepender se me aceitar, aposto que sou mais poderoso do que maior parte dos teus homens neste navio.
Uriel olhou para ele disse.
—Se tens assim tanta certeza vamos fazer o seguinte, eu vou acertar um golpe em você, se você não morrer entras para a minha tripulação em uma posição privilegiada.
José Santos concordou com o Uriel.
—Podes avançar quando quiseres.