A queda de um Arcanjo

Landara abriu os olhos devagar, a luz filtrada pelas folhas da mata ofuscando sua visão por alguns instantes. Sua cabeça latejava, e seu corpo estava dolorido, mas o que mais chamou sua atenção foi a figura próxima. Taka estava sentado, sem camisa, suas calças rasgadas, revelando a pele cheia de feridas abertas e infeccionadas, claramente malcuidadas. 

Ela se levantou com dificuldade, sentindo a urgência em sua voz. 

-O que aconteceu com você? E... onde estão os outros?-pergunta landara preocupado

Taka, ao ouvir sua voz, ergueu a cabeça, um leve sorriso em seus lábios, como se sua dor não tivesse importância diante dela. 

-Você está bem?-pergunta Taka 

Landara estreitou os olhos, surpresa com a pergunta. 

-Sim, mas quem deveria perguntar isso sou eu! Olhe para você!-diz landara 

Taka suspirou, aliviado ao ouvir que ela estava bem. 

-Que bom... Enquanto você ficou com eles, eles fizeram algo com você? Te machucaram?-pergunta Taka novamente

Landara franziu a testa, preocupada com o estado de Taka. 

- Não, eu estou bem... Mas quem está claramente prejudicado aqui é você. Por que está tão calmo?- diz landara preocupada

Taka inclinou a cabeça, sua expressão séria e carregada de sentimentos. 

-Você está viva. Isso é tudo que importa. O medo de te perder era o que mais me atormentava.- diz taka 

Landara arregalou os olhos por um instante, mas logo sorriu, tentando aliviar o clima tenso. 

-Nossa... Eu sabia que você tinha sentimentos por mim, mas precisava soltar uma dessas?-disse landara brincando 

Taka a encarou, confuso com o tom de brincadeira em sua voz. 

— Hum? 

Ela riu suavemente, tentando esconder o calor que subiu ao seu rosto. 

-Vai, Taka, admita que me ama. Não é hora de fugir disso.- diz landara rindo 

Ele respirou fundo e finalmente cedeu, sua voz firme e sincera. 

-Eu te amo, Landara. Por muito tempo eu achei que esse tipo de sentimento era uma fraqueza, mas... Quando eu quase te perdi, percebi que você é tudo para mim.-diz Taka olhando nos olhos de landara 

Landara piscou, surpresa, suas bochechas corando enquanto ela tentava processar o que acabara de ouvir. 

-Eu... Eu não sei o que dizer agora.- diz landara sem reação

Taka se aproximou dela, seus olhos fixos nos dela, carregados de emoção. Ele ergueu uma mão e a pousou gentilmente em seu rosto. 

-Landara, o medo de te perder foi mais forte do que qualquer dor. Agora que sei que você está bem, prometo: eu sempre vou cuidar de você. Sempre estarei ao seu lado.- diz taka 

Antes que ela pudesse responder, Taka inclinou-se e a beijou. Foi um gesto suave, mas intenso, que a deixou completamente sem palavras. O susto inicial deu lugar a um desejo reprimido, e ela se entregou ao beijo, correspondendo com a mesma intensidade. 

O tempo parecia parar enquanto o beijo se tornava mais profundo. Landara, sem perceber, se acomodou no colo de Taka, envolvendo-o com os braços. Ele começou a explorar seu pescoço com beijos, descendo lentamente enquanto ela fechava os olhos, entregando-se ao momento. Quando seus lábios alcançaram os seios dela, um arrepio percorreu seu corpo, e ela deixou escapar um suspiro. 

Enquanto isso, em outro lugar, Lucy e Nickar debatiam suas próximas ações. 

+Nickar, e agora? O que fazemos? Será que eles estão vivos?- perguntou Lucy, sua preocupação evidente em cada palavra. 

Nickar, tentando manter a calma, cruzou os braços e respondeu com firmeza: 

 

-É mais fácil eu morrer do que o Taka. Ele é teimoso demais para isso. Aposto que ele e Landara estão planejando um jeito de nos reencontrar.-disse Taka 

Lucy suspirou, mordendo o lábio inferior enquanto olhava para o horizonte. 

-Espero que sim... Não consigo parar de pensar no pior. Estou muito preocupada com eles.-diz Lucy 

Nickarq assentiu, apertando os punhos. 

-Vamos encontrá-los. Eu sei que sim.-diz nickar confiante 

///

Landara olhou para Taka, ainda surpresa com a situação em que se encontravam. A noite estava clara, e a lua iluminava o rosto dele, marcado por cicatrizes e cansaço. Ela respirou fundo antes de dizer:

-Taka, eu nunca imaginei que estaria aqui, nessa situação, com você.-disse landara 

Taka levantou uma sobrancelha, seu tom carregado de curiosidade.

-Por quê? Pergunta taka 

Landara cruzou os braços, hesitando por um momento, antes de responder com um sorriso sarcástico.

-Sinceramente? Porque você era insuportável. Muito chato, mal-educado... Mas, depois de passar tanto tempo ao seu lado, fui percebendo... você até que melhorou.-disse landara brincando

Taka soltou uma risada baixa, uma reação que pegou Landara de surpresa.

-Hahaha... Bom, eu também não gostava de você. Você era fresca e mimada demais.-retruca taka 

Ela estreitou os olhos, fingindo indignação, e deu um soco leve no ombro dele.

-Espera aí, você riu? É raro ver isso vindo de você. E, para sua informação, eu nunca fui fresca!- diz landara 

Taka esfregou o ombro, ainda rindo, mas sua expressão logo ficou séria. Ele desviou o olhar para o horizonte, como se tentasse fugir de algo mais profundo.

-Bom... talvez você tenha razão. Mas, falando sério, não sei se você percebeu, Landara, mas eu tô completamente ferrado. Cada momento que passo aqui com você parece um presente, porque... não sei quanto tempo mais vou durar.-diz taka começando a ficar sério

Landara ficou em silêncio por alguns segundos, tentando processar o tom sombrio de sua fala. Ela se aproximou, colocando uma mão gentil no ombro dele.

— Você não vai a lugar nenhum, Taka. Eu prometo.

Eles se sentaram e, depois de algum tempo, decidiram preparar uma magia simples de localização para que Lucy pudesse descobrir onde estavam. Enquanto isso, conversaram com os habitantes locais para entender os últimos acontecimentos em Jōmon.

Em outro lugar, Lucy, ansiosa, recebeu um sinal vindo da magia. Ela olhou para Nickar e anunciou:

-Nickar, eles deram sinal.- diz Lucy Alegre

Sem hesitar, Lucy abriu um portal. Assim que chegaram ao destino, bruxas de cura vieram imediatamente ao encontro deles, levando Taka para tratar seus ferimentos.

Lucy se aproximou de Landara, avaliando-a com um olhar preocupado.

-Landara, você está bem?- pergunta Lucy 

Landara assentiu, embora sua expressão estivesse cansada.

-Sim, estou... mas ainda não consigo acreditar que aquele demônio estava apenas brincando com a gente.-diz landara 

Lucy suspirou, balançando a cabeça.

-As coisas estão piorando cada vez mais. No entanto, encontrei um metal excelente. Vou usá-lo para criar armaduras para todos nós. Em poucos dias, estaremos mais protegidos.-diz Lucy 

Nesse momento, uma voz firme ecoou.

- Ainda bem que meu sobrinho chegou vivo.-diz nala

Landara virou-se, surpresa ao ver Nala ainda ali.

-Nala? Você ainda está aqui? Achei que já tivesse voltado para sua aldeia.-pergunta landara 

Nala deu de ombros, um leve sorriso no rosto.

-Antes de partir, tenho algo importante para fazer.-diz nala

-Algo importante? O que seria?-perguntou Landara, curiosa.

Nala apenas respondeu com um olhar misterioso antes de se retirar.

Após algum tempo, Taka começou a se recuperar. O grupo se reuniu, e Nala tomou a palavra:

-Antigamente, quando as bruxas ainda estavam entre nós, nosso povo podia se conectar diretamente aos deuses. Elas nos permitiam entrar no mundo espiritual.-diz nala

Landara franziu a testa, pensativa.

-Eu já tinha ouvido falar disso, mas nunca achei que realmente funcionasse.-disse landara curiosa

Nala sorriu levemente, mas sua voz saiu firme.

-Funciona. E com a minha ajuda, vocês entrarão no mundo espiritual. No entanto, cada deus tem seu próprio ritual, e eu só conheço o básico. Precisaremos procurar outros lugares onde pessoas saibam realizá-los.-afirma Lucy 

Taka, que até então estava em silêncio, finalmente falou, sua voz carregada de uma raiva controlada.

-Nickar... quando eles disseram que dominaram Jōmon, foi no dia em que mataram nossa avó, Jack e Apoena.-diz Taka 

O rosto de Nickar endureceu, seus olhos refletindo um ódio profundo.

-Então, vamos agilizar isso. Não há mais tempo a perder.- diz nickar com um olhar cheio de ódio

Nala e Lucy começaram a preparar o ritual. Quando tudo estava pronto, Nala chamou Taka. Ele se sentou no centro do círculo mágico, fechando os olhos enquanto as duas mulheres entoavam cânticos antigos. A energia no ar mudou, e, de repente, Taka foi lançado ao mundo espiritual.

No outro mundo, Taka se viu em um campo infinito e enevoado. À sua frente, uma figura imponente afiava uma lâmina reluzente. Era Ogum, o deus da guerra e do ferro.

Ogum ergueu os olhos, avaliando Taka com um olhar penetrante.

-O que te traz aqui, humano?- pergunta Ogum 

Taka caminhou até ele, com determinação no olhar.

-Eu vim pedir sua força.-diz taka

Ogum continuou afiando sua lâmina, sem desviar o olhar.

 -E o que te faz digno de receber minhas bênçãos?-pergunta Ogum 

-Você quer a minha força, mas poucos têm noção do peso que isso carrega.-diz taka 

Ogum se levantou, sua figura imponente parecendo dominar todo o espaço ao redor.

 -Diga-me, Taka, por que acredita que merece minhas bênçãos?-pergunta Ogum 

Taka apertou os punhos, sua voz saindo grave e decidida. 

-Porque lutei por tudo o que conquistei. Minha vida sempre foi uma batalha, desde que me entendo por gente. Eu perdi amigos, família, meu sangue já banhou a terra mais vezes do que consigo contar.-diz taka 

Ogum inclinou a cabeça, seu olhar avaliador analisando cada palavra de Taka. 

-Você fala de sacrifício, mas isso é fácil de dizer. Todo guerreiro conhece a dor da perda. O que te diferencia de qualquer outro que se atreveu a me buscar?-pergunta Ogum 

Taka deu um passo à frente, sem hesitar. 

-O que me diferencia é que eu não desisto. Não importa quantas vezes eu foda, quantas vezes eu seja quase morto, eu me levanto. A dor me fortalece. A raiva me guia. Eu não estou pedindo sua força para mim, mas para proteger aqueles que ainda estão vivos.-disse Ogum 

Ogum riu, uma risada grave que ecoou pelo espaço como um trovão. 

-Você é um jovem audacioso, humano. Palavras não provam nada. A força verdadeira não está apenas no corpo, mas na determinação, na alma.- diz Ogum 

Taka ergueu a cabeça, seus olhos ardendo com a mesma intensidade de suas palavras. 

-Então me teste.- disse taka 

Ogum ergueu a lâmina recém-afiada, sua expressão se tornando séria. 

-Como quiser. Prove que é digno enfrentando-me. Mostre-me que o que você disse não é apenas conversa vazia.-diz Ogum 

O campo ao redor mudou, a névoa se dissipando e dando lugar a um campo de batalha vasto, com o chão de terra batida e o som distante de tambores rítmicos. Ogum segurava sua lâmina com facilidade, mas sua postura exalava a experiência de um guerreiro que já havia derrubado exércitos inteiros. 

Taka colocou as mãos na frente do corpo, entrando em posição de luta. Mesmo sem uma arma, ele sabia que precisava usar tudo o que tinha para provar seu valor. 

-Eu espero que você lute como fala, garoto. Não me decepcione.-Ogum avançou com um movimento explosivo, sua lâmina cortando o ar com um som ensurdecedor. 

Taka mal teve tempo de reagir, rolando para o lado enquanto sentia o impacto do golpe no chão, levantando terra e pedras. Ele sabia que não podia enfrentar Ogum diretamente, mas precisava usar sua agilidade e inteligência para sobreviver. 

-Mais rápido do que eu esperava... Mas não o suficiente.- Ogum disparou outro golpe, e Taka desviou por pouco, aproveitando para se aproximar do deus. 

Com um salto ágil, Taka tentou acertar um soco no rosto de Ogum, mas o deus bloqueou facilmente com o antebraço, jogando-o para trás com um empurrão poderoso. Taka caiu no chão, mas imediatamente se levantou, o sangue escorrendo de sua boca. 

-Você é forte... Mas não invencível.- Taka sorriu, cuspindo sangue e voltando à posição de luta. 

Ogum riu novamente, dessa vez com admiração. 

-É isso que eu queria ver. Levante-se, não importa quantas vezes caia. Agora mostre-me o que mais tem!-diz Ogum 

A luta continuou com uma intensidade crescente. Taka começou a prever os movimentos de Ogum, aproveitando qualquer brecha para atacar. Ele usava o ambiente ao seu favor, arremessando pedras e se movendo rapidamente para evitar ser encurralado. 

Finalmente, em um momento de descuido de Ogum, Taka conseguiu se aproximar o suficiente para acertar um chute direto no rosto do deus. O impacto foi forte, o suficiente para fazer Ogum dar um passo para trás. 

Ogum tocou o rosto, sorrindo. 

-Impressionante, garoto. Você conseguiu me fazer recuar. Mas isso ainda não é tudo.-diz Ogum 

Antes que Taka pudesse reagir, Ogum avançou novamente, sua lâmina brilhando com uma luz intensa. Com um golpe rápido, ele desarmou qualquer chance de ataque de Taka e o jogou no chão, apontando a lâmina para o peito dele. 

-Basta! -Ogum exclamou.

-Você provou o que precisava. Não porque me acertou, mas porque, mesmo sabendo que não podia me vencer, continuou lutando.-diz Ogum 

Taka, ofegante, ergueu o olhar para o deus, sem dizer nada. 

Ogum afastou a lâmina, oferecendo a mão para ajudá-lo a se levantar. 

-Você é digno, Taka. Não pela força de seus golpes, mas pela força de sua alma. A partir de hoje, a minha bênção é sua. Use-a com sabedoria.-diz Ogum 

Taka abriu os olhos lentamente, sentindo uma onda de energia percorrer seu corpo. Seus cabelos agora haviam se transformado em locs densos e fortes, emanando uma aura ancestral. Suas roupas simples deram lugar a um traje africano vibrante, adornado com detalhes tribais e tecidos que pareciam contar histórias. Ele olhou para si mesmo, sentindo o peso e a honra da bênção de Ogum.

-Agora sim você é um guerreiro de verdade.- Nala o observou com um sorriso orgulhoso, sua voz carregada de respeito. 

Taka ergueu o olhar para o grupo que o aguardava. 

-E agora? Para onde vamos?.-pergunta Lucy 

Lucy, ao lado de Nickar, respondeu prontamente

Nickar cruzou os braços, sua voz saindo firme e cheia de determinação. 

-Vamos para o meu país. Lá, tenho contas a acertar.-diz Nickar 

O grupo se preparou rapidamente, cada um carregando suas armas e intenções. Assim que chegaram à terra natal de Nickar, os olhares das pessoas imediatamente se voltaram para ele. Havia respeito e curiosidade nos olhos dos aldeões, mas também um ar de tensão. 

Enquanto caminhavam pela aldeia, Nickar parou ao lado de Taka, seu rosto sério. 

-Depois que terminarmos aqui, vou atrás de quem matou minha avó.-diz Nickar 

Taka deu de ombros, sua expressão indiferente. 

-Você que sabe.-diz taka

Eles chegaram à casa da curandeira, uma construção simples, mas rodeada por ervas e amuletos que exalavam uma energia mística. Assim que entraram, a curandeira, uma mulher idosa com olhos sábios, reconheceu Nickar imediatamente. 

-Meu filho... você voltou.-Ela se aproximou, segurando o rosto dele com as mãos trêmulas.-Então você já sabe o que aconteceu com sua mãe?- perguntou a curandeira 

Nickar congelou, o coração batendo mais rápido. 

-O que aconteceu?-perguntou Nickar 

A curandeira suspirou profundamente, seu tom triste. 

-O homem que matou sua avó veio aqui. Ele tentou fazer uma aliança com sua mãe, mas ela recusou. Por isso... ele a matou.-diz a curandeira

O silêncio que se seguiu foi sufocante. Nickar apertou os punhos, seus olhos agora queimando com fúria. 

-Prepare um ritual. Quero falar com Odin.-diz Nickar 

A curandeira assentiu, seus movimentos rápidos enquanto reunia os materiais necessários. Lucy ajudou, traçando os círculos no chão e acendendo velas ao redor. Assim que tudo estava pronto, Nickar entrou no círculo, fechou os olhos e deixou a energia do ritual envolvê-lo.

Nickar abriu os olhos e se viu em um lugar celestial, com nuvens macias sob seus pés e uma luz dourada iluminando tudo ao redor. Uma figura imponente se aproximava: era Grinmir, o enviado de Odin, com um olhar frio e analítico. 

-O que te traz aqui, mortal?- perguntou Grinmir, sua voz reverberando como um trovão. 

Nickar deu um passo à frente, sem hesitar. 

-Quero a força de Odin. Quero vingança por minha mãe, por minha avó, por todos os meus. Quero me tornar o maior guerreiro que já existiu.-diz Nickar 

Grinmir ergueu uma sobrancelha, curioso. 

-E por que você acredita que é digno?-pergunta Grimnir

Nickar cerrou os dentes, sua voz saindo carregada de raiva. 

-Porque matar minha mãe foi um ato imperdoável, e você sabe como funciona o mundo que vivemos. Sangue exige sangue. Se me der a força de Odin, lutarei em seu nome. Serei o pilar da guerra, sua lâmina vingadora.-disse Nickar 

Grimnir avaliou suas palavras, um sorriso frio se formando em seus lábios. 

-Palavras são apenas vento. Quero ver sua determinação.-diz Grimnir

Assim que terminou de falar, as roupas de Nickar se transformaram em trajes de um guerreiro nórdico, com um machado pesado em uma mão e um escudo resistente na outra. Ele se levantou, os olhos brilhando com uma nova energia.

Nickar abriu os olhos no mundo físico, seus movimentos firmes e decididos. Ele virou-se para a curandeira. 

-Você sabe onde ele está?-perguntou nickar 

A curandeira assentiu. 

-Ele foi visto na taberna da aldeia.-disse a curandeira 

Nickar ajeitou o machado em sua mão. 

-A vida de todos aqui só será segura quando ele for eliminado.-diz Nickar 

Nickar começou a caminhar em direção à taberna, mas sentiu o olhar de Taka. 

-Vai querer ajuda?- perguntou Taka, casualmente. 

Nickar olhou para ele de relance, com um sorriso frio. 

-Não. Essa luta é minha.-diz nickar 

-você que sabe.-diz taka

Na taberna, Mamus e Itzanmnán estavam sentados, rindo e bebendo, mas o ambiente parecia estranho. As pessoas ao redor se afastavam, tentando evitar qualquer conflito. 

-Estranho...As pessoas estão indo embora.-diz mamus 

-Talvez porque você bebeu demais e ameaçou metade delas.- Itzanmnán riu, balançando a cabeça. 

Antes que pudessem continuar, uma tora de madeira atravessou a entrada da taberna, atingindo Itzanmnán em cheio e jogando-o para o lado. Ele se levantou atordoado, esfregando a cabeça. 

-O que foi isso?!-pergunta mamus 

Eles saíram para o lado de fora e viram Nickar parado, imóvel como uma estátua. Seus olhos emanavam ódio puro, quase palpável. 

-Mamus, pode ir embora.-disse Itzanmnán, sem desviar o olhar de Nickar. 

Mamus levantou as mãos, já caminhando para trás. 

-Eu ia mesmo, mas obrigado por avisar.-diz mamus

Os dois ficaram frente a frente. Itzanmnán ergueu uma mão, invocando uma bola de fogo que disparou diretamente em Nickar. Ele ergueu o escudo, bloqueando as chamas enquanto avançava em uma corrida frenética. Assim que chegou perto, desferiu um golpe de machado, mas Itzanmnán se esquivou no último segundo. 

Nickar girou o corpo e acertou um soco direto no rosto de Itzanmnán, que recuou cambaleando. Contudo, o punho de Nickar ficou queimado pelas chamas que ainda envolviam o corpo do adversário. 

Nickar rosnou, ignorando a dor. 

-Não importa quantas vezes você se esquive ou me queime. Hoje, você vai cair.-diz Nickar 

 

Nickar avançava na direção de Itzanmnán, o machado firme em mãos, cada passo esmagando a neve abaixo dele. Itzanmnán, levantou os braços e uma luz cegante começou a emanar ao seu redor. Em segundos, uma radiação tão intensa quanto a luz de três sóis atingiu o campo de batalha, queimando tudo ao redor. 

A neve derreteu, o chão ficou seco, e uma onda de calor devastadora atravessou a área, destruindo árvores e evaporando qualquer umidade ao redor. Nickar ergueu seu escudo no último segundo, mas a força o lançou para longe. Ele atravessou o campo, colidiu com uma taberna, quebrando parte da estrutura, e caiu pesadamente no chão. 

Itzanmnán não esperou. Levantando a mão, soltou uma rajada de fogo na taberna, incendiando o local.

 -Queime no inferno, desgraçado!- gritou, assistindo as chamas tomarem conta da estrutura. 

Dentro da taberna em chamas, Nickar se levantou devagar. Sua roupa estava chamuscada, partes de sua pele queimadas, mas ele segurava o machado com força. Saindo das chamas, ele limpou o sangue do rosto com o braço e avançou sem hesitação. 

Apareceu uma legião de demônios. Cercando Nickar. Eles investiram contra ele ao mesmo tempo. 

Nickar girou o machado, acertando três demônios de uma só vez, cortando-os ao meio. Uma cabeça voou de um lado enquanto o corpo de outro foi partido em dois. Um dos demônios tentou atacá-lo por trás, mas Nickar virou o escudo com força, acertando a cabeça da criatura e rachando seu crânio. 

Mais demônios avançaram, cercando-o de todos os lados. Nickar recuou alguns passos, segurando o escudo à frente enquanto usava o machado para desferir golpes rápidos e letais. Ele agarrou um demônio pelo braço, jogando-o com força contra outro. Em seguida, girou o machado horizontalmente, abrindo o abdômen de mais dois. 

Itzanmnán observava de longe, mantendo a distância. Nickar aproveitou uma abertura entre os ataques e arremessou o machado com força. A lâmina girou no ar e atingiu Itzanmnán no pé, cortando-o e o fazendo cair de joelhos. 

-Filho da puta…!-, gritou Itzanmnán, tentando se levantar, mas sua perna estava debilitada demais para suportar seu peso. 

Enquanto Nickar continuava enfrentando os demônios, um por um, Landara, Lucy e Taka chegaram ao campo. Sem hesitar, eles avançaram para ajudá-lo. 

Landara deslizou entre os demônios com sua lâmina, cortando suas cabeças com precisão. Lucy, usando magia, lançou explosões de energia, incinerando vários de uma só vez. Taka, em um movimento rápido, esmagava as criaturas com golpes brutais, usando qualquer parte de seu corpo como arma. 

Com a ajuda dos três, os demônios foram rapidamente derrotados. Itzanmnán, incapaz de fugir, assistia enquanto Nickar se aproximava lentamente, o som de seus passos ecoando pelo campo agora silencioso. 

Nickar estava prestes a finalizar Itzanmnán quando ouviu o pedido desesperado: 

"Por favor, não me mate!" – Itzanmnán implorava, a voz tremendo, o suor escorrendo de sua testa enquanto olhava para o machado ensanguentado que Nickar segurava. 

Antes que pudesse reagir, uma labareda repentina saiu das mãos do inimigo, indo diretamente em direção ao rosto de Nickar. Ele conseguiu desviar parcialmente, mas o fogo queimou o lado esquerdo de seu rosto. O cheiro de carne queimada preencheu o ar.

Itzanmnán aproveitou a distração e começou a aumentar a temperatura de seu corpo. Sua pele brilhava em tons avermelhados, e o calor ao seu redor fazia o ar ondular como em um deserto escaldante. Ele se levantou devagar, seus olhos brilhando com a intenção de terminar o confronto. 

Nickar não deu tempo. Com um movimento rápido e brutal, Nicki bateu com seu nele. O impacto foi tão forte que o som colidindo com o rosto de Itzanmnán ecoou pelo campo. O inimigo caiu no chão, cuspindo sangue enquanto tentava se levantar. 

Nickar colocou o pé sobre o peito de Itzanmnán, prendendo-o no chão. O calor que emanava do corpo dele era intenso, mas Nickar ignorou a dor causada pelo contato. Ele ergueu o machado lentamente, olhando para baixo com um olhar cheio de ódio puro e frio. 

-Reze para o Deus que você clama, caia no chão e não se levante.-disse Nickar, sua voz rouca e carregada de ódio.

Oi gente, eu vim aqui pedir um favor para vocês meu leitores, eu queria que vocês me ajudassem a tornar a minha história uma animação, eu quero que vocês todos mandei mensagem para Netflix e o estúdio

Powerhouse Animation Studios