As lanternas no Pavilhão Tianlu queimaram durante toda a noite. O Eunuco Chefe Cao permaneceu à entrada, cumprimentando os oficiais da corte que chegavam aos poucos e os escoltando para uma audiência com o imperador.
Liu Yao comandava em sua mesa, com Yan Zheyun ao seu lado moendo tinta. Era como nos velhos tempos, exceto pelo conjunto esplendoroso de roupas que vestia, espalhadas pelo chão para mostrar os intricados motivos de fênix costurados nelas.
Em vez de uma noite íntima ao brilho das velas de dragão e fênix vermelhas e aconchegantes em sua câmara no Palácio Qianqing, só havia infinitas logísticas de guerra para discutir e ordens militares para ditar. Porém, Yan Zheyun conseguia encontrar um pouco de paz na situação, apesar de seu coração ter afundado ao ouvir a situação relatada de volta a Liu Yao pelo único membro dos olhos e ouvidos que havia retornado do norte.