Aerlev

Ser transmigrado para dentro de um romance não é realmente algo ruim — você conhece a história, tem o poder do futuro nas suas mãos, sabe todos os segredos. Você pode muito bem acabar como o ser mais poderoso e onisciente daquele mundo.
Isso é, se você não acordar durante o epílogo.
E ainda assim me encontro no corpo de um sacerdote caído ao final do romance, um herói trágico que teve seu circuito de mana quebrado na última guerra, rejeitado, afundado em dívidas e destinado a morrer pouco tempo depois.
Por sorte, eu conheço a cura.
Infelizmente, a cura estava nas mãos de um dos Senhores Demônios — sabe, a raça com a qual meu reino acabou de entrar em guerra.
Ele me daria a cura se eu pedisse educadamente? Não custa tentar, certo? Eu morreria se não conseguisse a cura, de qualquer forma.
“Claro, mas você tem que ser minha noiva como preço”, disse o Senhor Demônio.
...hã? Senhor, você sabe que eu sou (tecnicamente) um sacerdote, né?

O Noivo do Senhor Demônio (BL)

"Qual é a confusão?" Eu me mexi ao som vago de pios e conversas, me aconchegando mais no cobertor e no abraço de Natha.


"O elfo está aqui," Natha murmurou contra meu cabelo, me puxando para mais perto dele pela cintura.


Pisquei sonolenta por um minuto, tentando digerir a informação. Meus olhos embaçados olharam para a janela, onde a luz do sol acabara de se infiltrar no quarto. Minha cabeça se levantou surpresa quando meu cérebro registrou isso. "Tão cedo?"


"Ele veio de uma padaria ou algo assim," Natha me empurrou de volta para a cama, então eu me deitei sobre seu peito nu.


"Você quer dizer... a padaria que a Zia gostava?"


Assoviei e olhei em direção à porta. Então era isso que ele queria dizer ao vir aqui pela manhã. Honestamente, aquela padaria era realmente boa. Eram tão bons que o pão e os doces geralmente se esgotavam em uma ou duas horas depois que o lugar abria.


O drama é divertido se você faz parte da plateia