Aerlev

Ser transmigrado para dentro de um romance não é realmente algo ruim — você conhece a história, tem o poder do futuro nas suas mãos, sabe todos os segredos. Você pode muito bem acabar como o ser mais poderoso e onisciente daquele mundo.
Isso é, se você não acordar durante o epílogo.
E ainda assim me encontro no corpo de um sacerdote caído ao final do romance, um herói trágico que teve seu circuito de mana quebrado na última guerra, rejeitado, afundado em dívidas e destinado a morrer pouco tempo depois.
Por sorte, eu conheço a cura.
Infelizmente, a cura estava nas mãos de um dos Senhores Demônios — sabe, a raça com a qual meu reino acabou de entrar em guerra.
Ele me daria a cura se eu pedisse educadamente? Não custa tentar, certo? Eu morreria se não conseguisse a cura, de qualquer forma.
“Claro, mas você tem que ser minha noiva como preço”, disse o Senhor Demônio.
...hã? Senhor, você sabe que eu sou (tecnicamente) um sacerdote, né?

O Noivo do Senhor Demônio (BL)

Hmm... Natha estava certa; esses soldados não poderiam me machucar.


Apesar de estar um pouco enferrujado por ter pulado o treinamento com armas brancas esses dias, eu não me senti ameaçado durante a simulação de batalha. No início, eu me esforcei para recuperar a memória muscular de Valmeier, pela primeira vez desde nossa fusão de almas, eu o invoquei para invadir nossas células. Mas o regimento da guarda que praticava comigo acabou esparramado no chão um após o outro antes que eu sequer pudesse sentir algum suor escorrendo pelas minhas costas.


Eu nem mesmo liberei o poder de Alveitya, apenas o usei como uma lança simples.


Até minha líder de torcida parou de torcer depois de ver que eu não precisava de uma. Jade simplesmente se acomodou em uma das colunas do Coliseu para esperar o treino acabar.


"Sim, Jovem Mestre?" respondeu o comandante da guarda, olhando friamente para os soldados que ainda se ajudavam a se levantar.


Há uma razão para os sistemas de jogos usarem números como parâmetros