Tentei não pensar nas palavras de Jared enquanto me dedicava ao trabalho com o pergaminho.
Havia uma pequena escrivaninha perto das janelas do meu quarto, banhada pela luz nítida do início da primavera. Montei acampamento ali, revirando as gavetas em busca de papel e várias penas, então comecei a trabalhar.
Traduzir qualquer coisa do Pritiano sempre foi um desafio, especialmente sem textos publicados como referência. O Pritiano era nada mais que símbolos que dançavam em um ritmo irregular. Podia ser lido de lado a lado, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, ou até mesmo de cima para baixo, e assim por diante, e é por isso que, depois de quase duas horas copiando diretamente do pergaminho e tentando traduzir cada símbolo individual em uma folha separada, acabei com uma dor de cabeça tão intensa que me fazia ver estrelas toda vez que piscava.