Despertando com um suspiro, Donovan se viu cercado por um vazio opressivo. A escuridão era tão profunda e inflexível que engolia qualquer vestígio de luz. Era mais frio e muito mais sufocante do que qualquer escuridão que ele já havia conhecido.
Para ele, o espaço era desconfortavelmente familiar, puxando a ponta desfiada de sua memória com uma sensação que enviava um calafrio pela sua espinha. Algo sobre esse lugar sussurrava perigo, e um alarme urgente e instintivo pulsava em seu peito.
Ele não deveria estar aqui.
Firmando-se, ele lentamente se levantou do chão gelado, seus músculos tremendo com uma tensão inesperada. Seus joelhos vacilaram, ameaçando arrastá-lo de volta ao abismo, mas ele se forçou a ficar de pé, seus dentes cerrados enquanto lutava contra o tremor de fraqueza. Respirando fundo, Donovan aguçou seus sentidos, estendendo-se na escuridão vazia em busca do menor sinal de movimento, mas não havia nenhum.