Eu esperava que o almoço com Lina fosse rápido e casual, nada que valesse a pena se vestir de forma especial, então optei por uma camisa simples e jeans ao sair do meu quarto.
Mas assim que saí, Sophie apareceu, firmemente no meu caminho como um soldado em serviço de guarda.
"Minha senhora," a voz de Sophie estava tensa com um tom de polidez forçada, "aonde a senhora vai?"
"Não é da sua conta," eu a dispensei, passando direto sem pensar duas vezes.
Mas Sophie, sempre persistente, provou ser mais irritante do que o usual.
"A Senhora Sophia me instruiu a ficar com você o tempo todo," ela insistiu, me seguindo com passos determinados.
Eu lancei um olhar a ela, sobrancelha erguida. "O quê, você é minha guarda-costas agora?" Minhas palavras saíram mais afiadas do que eu pretendia, mas eu não consegui evitar.
A ideia de Sophie acompanhando cada um dos meus movimentos era quase risível.
Antes, eu talvez tivesse tolerado isso — jogado com a hipocrisia cansativa dela.